José Osmando

Coluna do jornalista José Osmando - Brasil em Pauta

Formato do G20 no Brasil favorece divulgação do turismo e riqueza ambiental

O Brasil escolheu e anunciou 13 cidades-sedes para as reuniões preparatórias da Cúpula do Rio de Janeiro, que será no final de novembro

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A presença no Brasil dos ministros de Relações Exteriores dos 20 países que integram o importante bloco do G20, que se reuniram no Rio de Janeiro na quarta e quinta-feira desta semana, para discutir e definir a agenda da Cúpula que será aqui realizada em novembro próximo, dá bem uma idéia da visibilidade positiva que o Brasil ganhará em variados aspectos.

Desde a real possibilidade de dar ao país uma liderança significativa em temas globais importantes e urgentes, como as mudanças climáticas, o combate à fome e pobreza, e os esforços para que as nações do mundo encontrem um ponto de equilíbrio para o estabelecimento da paz, pondo fim aos conflitos armados existentes atualmente em várias partes do planeta, esse encontro de líderes mundiais terá também um papel relevante para firmar o país como extraordinária atração turística.

A própria formatação dessa cúpula do G20, diferentemente de todas as demais até hoje realizadas em outros países, foi concebida para permitir aos integrantes do G20 conhecer mais amplamente o Brasil. Ao contrário de sediar o evento em lugar específico, foi aqui concebido um modelo que vai permitir que todos os encontros mensais, que se realizam desde dezembro passado, ocorram em cidades diferentes.

Assim, o Brasil escolheu e anunciou 13 cidades-sedes para as reuniões preparatórias da Cúpula do Rio de Janeiro, que será no final de novembro. Deste modo, os participantes desse grande evento, representantes das grandes potências econômicas e políticas do mundo, vão se deparar com diferentes culturas e magníficas paisagens existentes em 13 sedes, de todas as regiões do país. 

O Nordeste, especialmente, é a região com maior presença de cidades-sedes desses encontros preparatórios. Ocorreram reuniões do G20 em Fortaleza, Maceió, Salvador, São Luís e Teresina, num total de cinco capitais. As demais sedes são Brasília, Belém, Belo Horizonte, Foz do Iguaçu, Manaus, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro.

Ao incluir Belém e Manaus neste roteiro, o governo brasileiro, na liderança do G20, além dos aspectos turísticos, quis certamente chamar a atenção do mundo, presencialmente, para a importância da Amazônia para as questões cruciais do ambiente e a robusta contribuição que essa região pode oferecer ao mundo no equilíbrio e na restauração ambiental. 

Tendo Foz do Iguaçu e Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, já mundialmente famosas por belezas naturais e culturais, juntando-se ao rol de capitais nordestinas e do Norte, os dirigentes brasileiros, a meu ver, acertaram em cheio nessa formatação da cúpula. 

Essa descentralização, centrada na diversificação de cidades-sedes torna o Fórum do G20 mais acessível, mais representativo e mais compreensível pelas pessoas. Resulta, dessa maneira, numa estratégia para tornar o país melhor conhecido, passando a dirigentes com poder governamental e influência no mundo, um arcabouço enorme que o Brasil possui no campo turístico e nos cenários econômicos e ambientais.

A visão que esses influentes líderes mundiais absorverão e levarão do Brasil certamente terão o poder de fortalecer o intercâmbio cultural e as relações entre nações,com amplos ganhos para o Brasil



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