José Osmando

Coluna do jornalista José Osmando - Brasil em Pauta

Trabalhador que recebe até dois salários não pagará Imposto de Renda

Presidente Lula atualiza tabela do Imposto de Renda, isentando trabalhadores com renda até dois salários mínimos, beneficiando 15,8 milhões de brasileiros e cumprindo promessa de campanha.

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Pela primeira vez, desde 2015, a tabela de isenção do imposto de renda (para o ano-base 2024) sofre alteração, sendo atualizada, tornando livres de tributação todos os trabalhadores que ganham até dois salários-mínimos, ou seja, R$ 2.640,00. A medida foi tomada hoje pelo Presidente Lula, cumprindo, assim, uma promessa que fez durante sua campanha à Presidência. Essa correção de quase 7% vai fazer com que 15,8 milhões de brasileiros fiquem isentos do IR. Esta é a segunda correção da tabela desde a posse de Lula no seu terceiro mandato.

A partir dos rendimentos recebidos em fevereiro deste ano, o contribuinte que estiver no limite de dois salários-mínimos fica dispensado de pagar IR. Para que isso fosse possível, foi atualizado o mínimo atual, estabelecendo-se um desconto de R$ 564,80, para permitir que o trabalhador se encaixe na faixa. Até este ato, o limite de isenção era para aqueles que recebiam até R$ 2.112,00 por mês. Na prática,  isso eleva a isenção para R$ 2.640,00, ante os R$ 1.903,98 vigente na declaração de 2023.

As demais faixas de contribuição ao IR não sofreram alteração, embora o compromisso de Lula, que os trabalhadores esperam ver cumprido, é o der isentar do imposto de renda todos os que ganham até R$ 5 mil. A medida assinada por Lula, publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, manteve a dedução das despesas com educação para quem faz declaração simplificada, pondo fim a uma especulação alimentada na oposição e em meios de comunicação, de que tais isenções acabariam.

MORO E ARTUR LIRA SÃO OS CAMPEÕES DE REJEIÇÃO, CONFORME PESQUISA ATLAS

Se a tentativa do presidente da Câmara, Artur Lira, de emparedar o governo, tiver que ser medida por índices de aprovação popular, o Presidente Lula pode dormir sossegado. A pesquisa Atlas/Intel, que acaba de ser divulgada, revela que Lira é o líder político com menor índice de popularidade do Brasil. O parlamentar tem imagem positiva para apenas 15% dos entrevistados, enquanto 62% o enxergam de modo negativo.

E se esse aspecto referente a Artur Lira serve de alívio ao governo, outra avaliação contida na pesquisa deve trazer justificadas alegrias ao PT e aliados do Presidente: embora a aprovação ao presidente da Câmara alcance percentuais baixíssimos de 15%, a maior taxa de rejeição, entretanto, atinge o principal desafeto de Luís Inácio Lula da Silva, o ex-juiz e ainda senador, Sérgio Moro, campeão supremo de refeição, com a monumental taxa de 65%. Artur Lira, nesse particular, tem leve vantagem sobre Moro, ficando com 62% de imagem negativa.

No levantamento, realizado entre os dias 28 e 31 de janeiro, que entrevistou 7.405 pessoas durante a navegação online, com margem de erro de um ponto percentual e nível de confiança de 95%, o Presidente Lula Alcançou o maior índice de aprovação, com 51%, seguido de Simone Tebet, com 47%; Fernando Haddad, om 44%; Geraldo Alckmin, com 44%. Com 43 pontos de aprovação, estão embolados Jair Bolsonaro, Marina Silva e Tarcísio de Freitas, todos com 43%.



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