Marcelo candidato x Rafael fora do PT; análise das chapas de 2022

Marcelo candidato x Rafael fora do PT; análise das chapas de 2022

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Por Sávia Barreto

Questionado pela coluna sobre a sucessão de 2022, o senador Marcelo Castro (MDB), destacou o seguinte; “Não sou candidato e acho que o mais comum, o mais natural é que, como somos vários partidos, cada um deve ocupar uma vaga”. A tradução que pode ser feita da fala do senador é a seguinte: o PT não pode ocupar dois espaços, a cabeça de chapa (o nome seria o do secretário de Fazenda, Rafael Fonteles) e a vaga de senador (com Wellington Dias deixando o cargo de governador para disputar o Senado). Como equacionar a questão?

Biotônico Fontoura no MDB

É fato que o MDB saiu fortalecido da disputa municipal: tem a prefeitura de Teresina com Dr.Pessoa quebrando a hegemonia tucana de mais de três décadas, a presidência da Assembleia Legislativa, com o deputado Themístocles Sampaio sem concorrentes e já virtualmente reeleito em chapa de consenso, assim como a presidência da Câmara Municipal, com o vereador Jeová Alencar na mesma posição confortável para a reeleição.

Fórmula MDB + PSD + PT

Dessa forma, a coluna ouviu de uma fonte do próprio PT a seguinte conjectura de cenário para 2022: Marcelo Castro sai candidato ao Governo do Estado pelo MDB com um vice do PSD (o partido cresceu o suficiente na eleição municipal estando como uma força política somando o espaço federal com o estadual logo atrás do Progressistas, MDB e do PT). No Senado, ficaria Wellington Dias pelo PT. Marcelo é tido como o político mais petista fora do PT – no sentido de afinidade de pautas e fidelidade ao projeto político - e não haveria grandes traumas entre os petistas com essa composição.

Fórmula Rafael no PL + MDB + PT

Outro cenário especulado em bastidores é a filiação de Rafael Fonteles ao PL ou outro partido da base, o que contemplaria a máxima que os líderes governistas têm insistido, de que cada partido deve ter uma vaga. Assim seria Rafael como cabeça de chapa, Wellington no Senado e um vice do MDB, que poderia ser o do deputado federal Marcos Aurélio Sampaio. O PSD precisaria ser contemplado de alguma forma, pois sua ida para a oposição fortaleceria bastante o senador Ciro Nogueira, que tem consagrada uma liderança na penetração do Progressistas no interior com a maior quantidade de Prefeituras conquistadas no último pleito.

E agora, José?

Rafael Fonteles tem andado cada vez mais ao lado do governador no interior do estado, é o "pai" do equilíbrio financeiro do Governo em meio a uma pandemia e tem biografia com vários cumes positivos para trabalhar. Sua saída do PT aplacaria o antipetismo, inclusive. Já Marcelo terá que aguardar a gestão de Dr.Pessoa se desenrolar e, se ela for positiva, o MDB terá discurso para voos maiores em 2022. É fato que Rafael é o escolhido do governador para sua sucessão, assim como é fato que Wellington tem habilidade em costurar grandes chapas com partidos fortes e de interesses divergentes. Outro fato dessa lista é o crescimento do MDB, com Marcelo Castro e Themístocles Sampaio fortalecidos de modo que suas posições precisam ser consideradas e contempladas. Como essas forças políticas vão se organizar é o que iremos assistir a partir de agora.



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