Moro cita no Twitter projeto de Ciro sobre banco de DNA para bandido

Moro cita no Twitter projeto de Ciro sobre banco de DNA para criminosos

Avalie a matéria:
O blog Primeira Mão conversou com Ciro Nogueira sobre a decisão do ministro da Justiça de acolher a ideia do banco de DNA | (Foto: MeioNorte)
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Por Sávia Barreto

Novo usuário assíduo do Twitter, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, postou neste sábado (20/04) mais detalhes do projeto de lei anticrime que tramita no Congresso Nacional. Ele destacou especificamente a ideia de criar um banco de DNA com o perfil dos criminosos, algo que vemos em séries norte-americanas como CSI mas que não passa de ficção no Brasil real. Com o projeto, deve se tornar algo concreto. Moro incorpora o conteúdo do projeto do senador piauiense Ciro Nogueira (Progressistas).

O blog Primeira Mão conversou hoje com Ciro sobre a decisão do ministro da Justiça de acolher a ideia do parlamentar piauiense. O senador anunciou, inclusive, a intenção de ampliar o projeto: "Fiquei muito feliz do ministro ter adotado essa ideia. Estamos tratando com nossa assessoria que o projeto seja ampliado. Eu defendo que qualquer tipo de crime cometido, a pessoa seja obrigada a colher o material genético. Isso ia facilitar e muito o trabalho de investigação policial e solução de crimes", argumentou Ciro Nogueira.

Na postagem, Moro disse o seguinte: "Projeto de lei anticrime. Medidas simples e eficazes contra o crime. Uma das minhas favoritas, a ampliação do Banco Nacional de Perfis Genéticos, o que aumentará a taxa de resolução de investigação de qualquer crime, mas principalmente de crimes que deixam vestígios corporais. Propomos a extração do perfil genético (DNA) de todo condenado por crime doloso no Brasil. Significa passar um cotonete na boca do preso e enviar o material ao laboratório. Isso passa a compor um banco de dados, como se fosse uma impressão digital". 

"Diante de um crime, a polícia busca vestígios corporais no local (fio de cabelo, por exemplo), identifica o DNA e cruza com o banco de dados. Tem um potencial muito grande para melhorar as investigações, evitar erros judiciários e inibir a reincidência. Temos já um banco de DNA no Brasil, mas muito modesto, com cerca de 20 a 30 mil perfis. Reino Unido tem seis milhões e Estados Unidos, doze milhões. Até o final do Governo, teremos nosso banco completo", completou o ministro.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES