“Reforma tem que ser aprovada independente de cargos”, afirma Ciro

Primeira Mão

Avalie a matéria:
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Por Sávia Barreto

“[Alexandre] Baldy em qualquer função seria um grande quadro, mas é muita especulação”. A frase é do senador Ciro Nogueira (Progressistas), em conversa exclusiva com o blog Primeira Mão durante posse na Associação Piauiense Industrial na noite da última segunda-feira, 13. A informação que circula em Brasília é que o ex-ministro das Cidades, Alexandre Baldy, ligado a Nogueira, voltaria ao ministério com a reforma do presidente Jair Bolsonaro, que vai transformar o ministério de Desenvolvimento Regional em dois: Integração e Cidades, como era antes.

“A reforma tem que ser aprovada independente, de ter ou não ter cargos. O Progressistas é a favor dessa reforma desde que ela venha a proteger aqueles que mais precisam, os mais pobres, exigindo mais sacrifício daqueles que ganham mais”, ressaltou Ciro. No Congresso, o Progressistas é um dos partidos do Centrão, que não apoia o presidente, mas também não é oposição e tem sido o fiel da balança nas votações importantes.

Sobre o secretariado do governador Wellington Dias (PT), Nogueira fez uma ressalva: demorou muito. “Governador fez suas escolhas, desejamos que a reforma tenha sucesso e pessoas entrem para promover o desenvolvimento do nosso estado. O Governo demorou um pouco para efetuar a reforma, acho que ela deveria ter sido feita na virada do ano, mas foi decisão do governador e temos que apoiar suas escolhas”.

Ele disse também que as discussões se o ministro da Justiça, ex-juiz Sérgio Moro, vai ser indicado pelo presidente na próxima vaga a ser aberta no Supremo Tribunal Federal, são “desnecessárias”.  “Esse tipo de discussão é desnecessária, porque não existe vaga para o Supremo agora. Se a idade for mantida, só teremos vaga no próximo ano”, argumentou Ciro, em referência à possibilidade de votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Bengala, que aumentaria de 75 anos para 80 anos a idade de aposentadoria compulsória no Judicário, permitindo que o decano Celso de Mello permaneça no cargo durante todo o governo Bolsonaro (pelas regras atuais ele tem que deixar o cargo no ano que vem, quando completa 75 anos). Ou seja, sem indicação do presidente para o STF, caso o Congresso assim avalie.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES