THE: Filiado ao PSDB, Washington Bonfim deve ser candidato a prefeito

Por Sávia Barreto

O senador Ciro Nogueira, o deputado Júlio Arcoverde e o prefeito de Teresina, Firmino Filho, reuniram-se na manhã desta sexta-feira, 22. Na pauta, o tema da pandemia, claro, mas foi inevitável falar de política. Com o nome do ex-progressista Washington Bonfim cada vez mais cotado para ser o candidato da prefeitura à sucessão de Firmino, a reunião confirma a união de PSDB e Progressistas em prol de um nome competitivo para disputar o Palácio da Cidade.

Filiadíssimo

A mudança foi discreta e sem levantar a atenção, mas Washington Bonfim se filiou ao PSDB no final do prazo determinado pela Justiça Eleitoral. Ou seja, é um tucano de novo depois da passagem pelo Progressistas, o que é mais um indício de que ele será o substituto do secretário de Educação Kléber Montezuma na disputa eleitoral. 

Tudo mudou

Kléber já tinha começado um trabalho profissional de posicionamento de imagem, incluindo as redes sociais, mas a avaliação nos bastidores é que com a pandemia o melhor nome para se trabalhar é o de um técnico com formação mais ampla, como Bonfim, que é professor da Universidade Federal do Piauí na área de Políticas Públicas e cientista político. Antes da pandemia, estava decidido que a bandeira dos tucanos seria a Educação e Montezuma era o melhor nome para representa-la. 

Por que ele

Washington já foi secretário de Educação e Planejamento nas gestões tucanas e estava morando em São Paulo, onde trabalhava na formulação de políticas públicas para uma entidade privada. Sempre foi o preferido de Firmino, que vê nele uma versão política sua.

Resistências

No início de janeiro, Firmino e tucanos da velha guarda venceram resistências e definiram que Kléber seria o candidato, vencendo o principal adversário interno, o ex-presidente da Fundação Municipal de Saúde, Charles Silveira (que tinha o apoio da maioria dos políticos e vereadores) e o ex-prefeito Sílvio Mendes (que se saía melhor nas pesquisas de intenção de voto). Outro nome que chegou a ser ventilado pós-pandemia foi o do vereador e secretário de Assistência Social e Cidadania, Samuel Silveira. Mas pesou contra ele a falta de apoio interno no PSDB.