Volta das coligações: O que muda na estratégia da base e da oposição no PI

Há dúvidas se a medida será confirmada pelo Senado, mas pelo sim ou pelo não, os líderes de partidos já começam a se movimentar

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Por Sávia Barreto

A coluna apurou a repercussão no Piauí da decisão tomada pelo plenário da Câmara dos Deputados, que aprovou nesta terça-feira (11), em primeiro turno, por 333 votos a 149, a volta das coligações partidárias nas eleições proporcionais (para deputados federais, estaduais e vereadores). Há dúvidas se a medida será confirmada pelo Senado, mas pelo sim ou pelo não, os líderes de partidos já começam a se movimentar e repensar as estratégias para eleger o máximo de deputados estaduais e federais no pleito do próximo ano.

Evaldo avalia

O presidente estadual do Solidariedade, deputado Evaldo Gomes, acredita que o distritão e as coligações são retrocessos, e destaca que tem chapa para apresentar tanto de estadual como de federal. A coligação vai impactar a base governista, acredita Evaldo Gomes: "Acredito que o Governo vai trabalhar aquela estratégia de juntar todos num chapão, só que eu vejo que há impossibilidades de todo mundo estar junto até pela quantidade de candidato que cada partido tem. Vejo impossibilitado do Governo fazer apenas uma chapa. Continuo na tese de que o SDD vai ter chapa pura de federal e estadual, mas a gente não é radical, somos do entendimento", frisou.

Leque de opções

Já o presidente municipal do PSD em Teresina, Tiago Vasconcelos, diz que a sigla tem mais opções já que antes a opção era montar uma chapa pura para tentar eleger dois federais e quatro estaduais. "Agora a gente pode coligar numa chapa com partidos de médio a grande para eleger um ou dois candidatos a federal ou federal. Também podemis virar uma referência para partidos pequenos", aponta Tiago. "Partidos pequenos passam a ter chance de eleger um deputado federal junto com a gente, e com os votos do deputado Georgiano já podemos eleger de três a cinco, é um leque de opções".

Muita calma

Já o presidente estadual do Progressistas, deputado Júlio Arcoverde, afirma que é cedo para definir estratégias. "Na realidade a gente não sabe porque a inconstância é muito grande, eu prefiro aguardar porque a gente pode ter muita surpresa até encerrar esse tipo de votação", pontuou.



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