Por Arimatéa Carvalho
Deputado estadual da base aliada ligado pessoalmente ao governador Wellington Dias (PT) recebeu convite do petista para ir a seu sítio na zona rural de Teresina. Ele foi, claro. O parlamentar encontrou o governador sozinho, lendo. O governador então pediu a colaboração do deputado para alinhar um vice para o deputado federal Fábio Abreu (PL), mergulhando de cabeça na eleição na capital. Mas ele só fará isso se o candidato escolhido pelo prefeito Firmino Filho (PSDB) for o secretário Kléber Montezuma, que atacou publicamente dona Rejane Dias. Isso enfureceu Wellington.
Caso o nome seja Kléber, o governador quer derrotar o grupo de Firmino ainda no primeiro turno em 2020. Já se o candidato tucano for outro, como por exemplo Charles Silveira (FMS), Fernando Said (Governo) ou Evandro Hidd (SDU Sudeste), aí W. Dias terá uma participação mais discreta na eleição em Teresina, embora apoiando preferencialmente Fábio Abreu ainda.
A candidatura própria do PT, nesse caso, sobe no telhado para fortalecer a de Fábio Abreu. Isso explica porque Abreu tem se mostrado tão calmo com as movimentações dos pré-candidatos próprios no PT. Esse movimento deve ser o seguinte: aos 49 minutos do segundo tempo, o PT abre mão da candidatura própria e apoia Fábio Abreu.
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