Por Arimatéa Carvalho
O governador Wellington Dias costura um nome de consenso para a presidência da Assembleia Legislativa para evitar desgastes entre os principais aliados do PT, os Progressistas e o MDB, que já anunciou o presidente Themístocles Filho como candidato à reeleição.
E quem seria o nome de consenso, a ser aceito pelo próprio PT, pelo senador Ciro Nogueira, pelo prefeito Firmino Filho (que tem influência no pleito) e pelo MDB? O blog ouviu 6 deputados dos 3 partidos e surgiu o deputado Zé Santana, que tem bom relacionamento com todos e conhece a máquina da Assembleia como ningúem.
Ciro e Firmino aceitariam, mas o presidente Themístocles, é claro, prefere ele próprio como candidato. A estratégia de Wellington é: sendo um deputado do MDB, os demais parlamentares da sigla vão se sentir contemplados e não irão corresponder a um eventual chamado de revolta de Themístocles. Esse é o pensamento do Karnak.
Dois dos deputados ouvidos disseram que o documento proposto pelo Progressistas com mudanças na gestão de Wellington Dias (PT) teria provocado um desgaste com o PT, que viu na atitude um prenúncio da disputa entre os dois grupos pelo governo em 2022. Esperto, Themístocles tratou logo de defender o governo e se opor ao documento, para ganhar mais simpatia dos petistas.
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