Concurso da Adapi sai em Janeiro

Com um efetivo de mais de 300 técnicos e 168 escritórios espalhados pelo Estado, a Adapi pretende ampliar a presença no interior

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Nas palavras do vice-governador Wilson Martins, ?nenhum Estado avançou tanto quanto o Piauí na defesa agropecuária?. Saído recentemente do risco desconhecido da febre aftosa, o Piauí terá um reforço de peso no avanço para o estágio de área livre.

O diretor-geral da ADAPI (Agência de Defesa Agropecuária do Piauí), José Antônio Filho, confirmou que o Estado receberá, a partir deste ano, recursos adicionais no valor total de R$ 5 milhões.

Serão R$ 4.639 milhões destinados para a defesa animal e cerca de R$ 500 mil para a defesa vegetal. O governo estadual entrará com a contrapartida de R$ 500 mil.

?Já contratamos mais de 300 técnicos para trabalharem na Adapi, porém, o Ministério havia pedido que fossem contratados mais 30 profissionais de nível superior e 47 de nível médio para a saída do risco desconhecido. O concurso atenderá essas vagas?, disse Martins. O edital do concurso será lançado em janeiro e as provas devem ser realizadas em março.

Com um efetivo de mais de 300 técnicos e 168 escritórios espalhados pelo Estado, a Adapi pretende ampliar a presença no interior, totalizando 224 pontos em todos os municípios piauienses em 2010.

SEM AFTOSA

Em junho deste ano outra inspeção do Ministério da Agricultura deverá verificar as condições para classificar o Piauí com status livre da febre aftosa. O resultado deverá ser conhecido até outubro.

?Nossa expectativa é positiva. Essa mudança significará uma valorização da mercadoria local. O produtor poderá competir em todo país e participar de exposições?, pontua José Antônio, ressaltando que a vacinação de rebanho em 2009 alcançou índices excelentes, ultrapassando 90% do rebanho piauiense.

A saída do Piauí do risco desconhecido foi uma luta do Estado desde 2003. A febre aftosa é uma doença que afeta principalmente bovinos, suínos, ovinos e caprinos.

Com o atual status de risco médio, a carne piauiense ainda sofre barreiras sanitárias para entrar em outras regiões com risco livre, mas já consegue negociar com todos os Estados nordestinos.

Há 14 anos não é registrado um caso de febre aftosa em solo piauiense. Com 1,7 milhão de cabeças de gado bovino, sendo a maior concentração no extremo-sul, a passagem para risco livre, permitiria um avanço significativo no agronegócio do Piauí, que teve diversas atividades inviabilizadas pelo receio de contágio da doença em outros Estados, já que o vírus pode ser levado até mesmo através de grãos de soja e feno.



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