BR: Pesquisa mostra áreas com maior potencial de contratação por região

Maior expectativa está no Nordeste (79%), seguida do Sudeste e Sul (71%)

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Levantamento realizado pela Page Personnel, empresa global de recrutamento especializado em profissionais de suporte à gestão e primeira gerência, mostra que a maioria dos executivos está otimista em relação ao aumento do quadro de funcionários neste ano. A maior expectativa foi encontrada no Nordeste (79%), seguida do Sudeste e Sul, ambos com 71%. De acordo com o estudo Fatos e Expectativas Regionais 2013 da companhia, a maioria das empresas pretende contratar mais trabalhadores ao longo deste ano, mas apontam a falta de mão de obra qualificada e encargos tributários como maiores obstáculos.

A área com maior potencial de contratações é a de operações, em todas as regiões pesquisadas: Sudeste (61,7%), Nordeste (57,9%) e Sul (56,1%). No Nordeste, as outras áreas apontadas para abrir novas vagas foram tecnologia (42,1%), vendas (31,6%) e logística e finanças (15,8%). Na região Sudeste, aparecem os setores de vendas (37,6%), tecnologia (21,5%) e finanças (16,8%). E no Sul as áreas com mais potencial de novas vagas são vendas (39%), tecnologia (26,8%) e finanças (14,6%).

Lado dos candidatos

A pesquisa também procurou conhecer as prioridades dos candidatos quando procuram uma oportunidade de emprego.

No Sul, as chances de crescimento profissional são a primeira opção da lista (80,4%), acompanhada de salário (73,9%) e ambiente de trabalho (56,5%). Na região Nordeste, aparece no primeiro lugar o ambiente de trabalho (73,9%), seguido por salário (56,5%) e chances de crescimento (52,2%). No caso do Sudeste, a primeira opção dos trabalhadores é a chance de crescimento (74,7%), acompanhada de salário (73,9%) e ambiente de trabalho (65,5%).

Na hora de procurar um emprego, os profissionais indicaram os principais problemas das vagas ofertadas no mercado. Em todas as regiões levantadas, a maioria dos candidatos apontou baixos salários e falta de plano de carreira como as maiores problemáticas das ofertas de emprego.

Para os trabalhadores da região Sul, encabeçaram as reclamações os baixos salários (56,5%), falta de plano de carreira (43,5%) e benefícios inadequados (28,3%). No Nordeste, liderança para baixos salários (65,2%) juntamente com falta de plano de carreira (52,2%) e benefícios inadequados (39,1%). No Sudeste, aparecem baixos salários (52,6%), falta de plano de carreira (51,5%) e ausência de treinamento (29,4%).

Lado das empresas

O estudo também procurou saber dos executivos quais eram as principais carências apresentadas pelos profissionais da região onde atuam. Os representantes consultados no Nordeste apontaram a falta de conhecimento técnico (70,8%), proatividade (37,5%) e comunicação/postura (33,3%) como maiores deficiências técnicas e comportamentais dos trabalhadores daquela área. No Sudeste, foram listadas como déficits profissionais a ausência de conhecimento técnico (48,3%), proatividade (42,6%) e visão estratégica (37,8%) como grandes desafios a serem superados pelos trabalhadores desse território. No caso do Sul, os representantes das indústrias indicaram o conhecimento técnico (43,1%), visão estratégica (37,9%), proatividade e domínio de um segundo idioma (31%) entre as principais deficiências dos trabalhadores da região.

As empresas das regiões Sul, Nordeste e Sudeste listaram ainda os principais obstáculos ao crescimento de cada região. No Sudeste, as maiores queixas apontadas foram encargos tributários (66,5%), falta de mão de obra qualificada (41,1%) e baixa produtividade dos trabalhadores (24,4%). Na região Sul, os fatores listados aparecem na mesma ordem do verificado no Sudeste, exceto para os percentuais: 58,6%, 53,4% e 27,6%, respectivamente. Já no Nordeste, a falta de mão de obra qualificada é o principal entrave ao crescimento (66,7%), seguido de baixa produtividade (45,8%) e impostos (41,7%).

?Os executivos consultados apontam os impostos como um dos vilões para a contratação de novos trabalhadores. Outro ponto que encabeça a lista dos obstáculos é a falta de profissionais qualificados. A combinação desses dois elementos muitas vezes freia a abertura de novos postos de trabalho?, explica Gil Van Delft, diretor geral da Page Personnel.

A pesquisa foi realizada em dezembro de 2012 e janeiro de 2013 com 850 pessoas das regiões Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil, entre analistas, coordenadores, gerentes, diretores e CEOs de diversas empresas e setores.



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