PF divulga resultado final de discursiva e muda teste físico para mulheres

O Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) divulgou o resultado final das provas discursivas do concurso

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O Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) divulgou o resultado final das provas discursivas do concurso com 600 vagas para perito criminal, delegado e escrivão da Polícia Federal (PF). Além disso, após ação na Justiça movida pelo Ministério Público Federal, o teste de aptidão física foi retificado.

Agora, ao teste de flexão em barra fixa a candidata deve "dependurar-se na barra com pegada livre (pronação ou supinação), mantendo os braços flexionados e o queixo acima da parte superior da barra, sem nela apoiar-se, podendo fazer uso de suporte ou plataforma", ela deve permanecer nessa posição durante a contagem do tempo pelo cronômetro do fiscal (máximo de 35 segundos). Para tanto, serão concedidas duas tentativas.

Não será permitido tocar com o(s) pé(s) o solo ou qualquer parte de sustentação da barra após o início da cronometragem, sendo permitida a flexão de joelhos; receber qualquer tipo de ajuda física; utilizar luva(s) ou qualquer outro artifício para proteção das mãos; e apoiar o queixo na barra.

Os testes serão realizados no dia 15 de setembro em todas as capitais brasileiras e contarão ainda com teste de impulsão horizontal, corrida de 12 minutos e teste de natação de 50 metros.

O concurso

No total, 166.052 pessoas se inscrevem para a primeira etapa da seleção. Das 600 vagas ofertadas, 150 são para o cargo de delegado, 100 para perito criminal e 350 para escrivão. A concorrência para perito foi de 35.800 pessoas, (358 pessoas por vaga), 46.633 tentam o posto de delegado (310 por vaga) e 83.619 disputam o cargo escrivão (238 por vaga). O certame reserva cinco por cento das chances às pessoas com deficiência.

Para concorrer ao posto de delegado, o candidato deve possuir nível superior em direito. Para escrivão, é exigido diploma de graduação em qualquer curso reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). Já a função de perito demanda graduação nas áreas de ciências contábeis, ciências econômicas, engenharia elétrica, engenharia eletrônica, engenharia de telecomunicações, engenharia de redes de comunicação, ciências da computação, informática, análise de sistemas, engenharia da computação, engenharia agronômica, geologia, engenharia química, química industrial, química, engenharia civil e medicina, entre outros. Todos os candidatos precisam ter carteira de habilitação na categoria B.

A remuneração varia de R$ 7.514,33 a R$ 14.037,11 para uma jornada de 40 horas de trabalho por semana. Haverá ainda exame de aptidão física, exame médico e avaliação psicológica. Aqueles que concorrem ao posto de delegado também passarão por prova oral e de títulos. Quem pleiteia a função de perito será avaliado pela experiência profissional. Escrivães terão prova prática de digitação. Aprovados em todas as etapas ainda serão submetidos ao curso de formação profissional, que será ministrado pela Academia Nacional de Polícia (ANP), em Brasília.



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