Saiba como usar simulados para se preparar para concursos; veja

Veja dicas para decidir se faz curso presencial ou online de preparação

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Dúvidas de quem vai prestar concurso público | Reprodução
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Utilizar provas de concursos anteriores da mesma banca é uma boa forma de testar o seu conhecimento e direcionar melhor os estudos. Só fique atenta para não escolher provas muito antigas, porque o perfil dos concursos muda com o tempo e de nada adiantaria.

Além disso, nas disciplinas que tiverem sofrido alguma alteração de conteúdo, cuidado com gabaritos que tenham tomado por base informações que já não sejam mais verdadeiras.

Há também cursos ? presenciais e online ? que oferecem turmas de simulados. Se você esgotar as provas disponíveis, essa pode ser uma alternativa. É interessante adquirir o hábito de resolver semanalmente provas semelhantes à que vai enfrentar no concurso. Isso ajuda a ganhar ?condicionamento? (concentração, agilidade e resistência física) para o dia D, e permite amadurecer a estratégia a ser utilizada na prova.

E lembre: um bom resultado indica que você está bem, mas deve continuar mantendo o ritmo da preparação, para não perder o nível de excelência conquistado; um resultado não tão bom indica que o estudo deve ser intensificado, mas não é o fim do mundo. Aproveite os tópicos apontados pelo simulado e faça uma cuidadosa revisão e até alguns exercícios específicos para sanar a deficiência. E fique feliz por ainda ter tempo para aparar as arestas antes do seu concurso.

Os cursos online são uma tendência no mundo dos concursos, e têm recebido excelente aceitação dos alunos. Além da facilidade de poder assistir a cada aula mais de uma vez, essa modalidade permite que o aluno conduza o ritmo em que o assunto está sendo explicado, parando e voltando a aula sempre que necessário para anotações e para uma melhor compreensão.

Outra vantagem é a economia de tempo de deslocamento e da despesa com o transporte, o que seria necessário no caso de um curso presencial.

Mais um ponto a favor, o aluno pode escolher o melhor horário para assistir às aulas, e isso é um recurso essencial para quem trabalha ou, por qualquer outro motivo, não pode estar disponível nos horários convencionais.

Quanto à qualidade, procure escolher cursos e professores reconhecidos no mercado. Mas, em geral, as chamadas vídeo-aulas são ministradas pelos melhores profissionais, já que o curso tem mais flexibilidade para ajustar a disponibilidade com o professor, o que nem sempre acontece num curso presencial.

O único cuidado que o aluno precisa ter é estabelecer dias e horários para assistir às aulas e tentar cumprir essa programação ao máximo. Porque senão o tempo passa e o aluno fica parado, sem avançar em direção ao seu objetivo.

Mas, há um perfil de candidato que talvez deva optar mesmo pelo curso presencial: aquele que necessita de estímulo constante para seguir em frente. Para esse, a convivência em sala de aula com outras pessoas que estão vivenciando o mesmo projeto, com dificuldades e/ou frustrações semelhantes, é muito importante. A sensação de fazer parte de um grupo e a troca de informações podem ser essenciais para o sucesso da empreitada.

O estudo passa por diversas fases para que o conhecimento possa ser aprofundado e sedimentado, e ficar assistindo repetidamente às aulas não vai resolver isso, como você já comprovou.

Lembro que todas as disciplinas devem ser estudadas ao mesmo tempo, ou seja, você deve distribui-las pelo tempo de estudo da semana ou da quinzena. O primeiro momento do estudo é travar contato com a teoria: aulas e livros. Note que, por melhor que seja um curso, apenas o estudo fora das aulas vai garantir que você realize o trabalho necessário à aprovação. Além disso, é importante preparar um bom material para revisões futuras.

A minha sugestão é que você reveja as disciplinas de forma rápida, sublinhando o que for mais importante e transcrevendo para o material de revisões as informações relevantes, sob a forma de tópicos, quadros ou esquemas. Precisa ser algo enxuto e que permita uma revisão rápida. É importante que você use algo como fichas ou folhas de fichário, para que você possa ser substituir ou incluir parte, caso seja necessário. Paralelamente, faça alguns exercícios de cada tópico, mesmo que precise consultar a teoria. Isso vai garantir uma melhor compreensão dos conteúdos e ajuda a promover uma fixação natural.

Feito isso, você pode passar a revisar a disciplina 1 vez por mês, a partir do seu material, e usar o resto do tempo de estudo daquela matéria no mês para resolver provas de concursos anteriores. Depois de conferir o gabarito, volte ao material de revisão e verifique se há algo a acrescentar. Sempre que preciso, volte ao livro para buscar as informações complementares. Se perceber que há redundâncias no material, elimine.

Essa prática vai dar a você uma boa ideia do que e como é cobrado nas provas de concurso. Em consequência, você vai testar o seu conhecimento e pode verificar se é necessário aprofundar ou incluir algum conteúdo no estudo. Esse ciclo vai acontecer ininterruptamente até a aprovação, e para cada disciplina de forma independente.

Só valerá a pena voltar às salas de aula se o edital do concurso trouxer matérias novas ou se você estiver com dificuldades graves em alguma disciplina. Ou então se você quiser participar de turmas de simulados. Aula teórica, no seu caso, é tempo mal investido.



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