Na sexta-feira (9), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fez um alerta sobre o risco de inflamação cardíaca após a aplicação de imunizantes contra a Covid-19, no caso das vacinas que usam tecnologia de RNA mensageiro (mRNA), como a vacina da Pfizer.
O dado foi divulgada pela reguladora após o registro de casos da inflamação nos Estados Unidos. Mas para a Organização Mundial da Saúde (OMS), os relatos de duas doenças raras, registradas como miocardite e a pericardite, ambas no coração, foram detectadas dias após a aplicação das vacinas. Isso aconteceu, principalmente, entre homens mais jovens e depois da segunda dose.
"Casos muito raros de miocardite e pericardite foram observados após a vacinação com os imunizantes de mRNA (RNA mensageiro) contra a COVID-19", informou documento da OMS, que esclarece: "os benefícios das vacinas de mRNA contra a COVID-19 superam os riscos na redução de hospitalizações e de mortes devido às infecções".
A Anvisa ressaltou, ainda, que mantém a recomendação da imunização com a vacina da Pfizer no Brasil e disse que, até o momento, não há qualquer relato de casos dessas complicações pós-vacinação no país.
"A agência esclarece que o risco de ocorrência desses eventos adversos é baixo, mas recomenda aos profissionais de saúde que fiquem atentos e perguntem às pessoas que apresentarem sintomas se elas foram vacinadas, especialmente com a vacina da Pfizer", disse a agência, em comunicado.
No Brasil, o imunizante da Pfizer é responsável por 9,2% de todas as vacinas aplicadas, o que representa cerca de 9,6.
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