No Paraguai, por outro lado, cerca de 7 milhões de pessoas vivem em um território três vezes maior que o do Uruguai, que tem a metade da população - outro país, aliás, que conseguiu conter a pandemia com uma estratégia bem-sucedida.
Portanto, a densidade populacional no Paraguai é muito baixa, apenas 17 pessoas por quilômetro quadrado, o que o beneficiou.
"Outros países com tamanho e população pequenos, como Uruguai e Costa Rica, alcançaram resultados significativos na luta contra o coronavírus ", explica Zissis, "enquanto países maiores ou muito mais populosos, como Brasil ou Estados Unidos, têm desafios maiores."
No entanto, Zissis continua: "Ser pequeno não é uma condição suficiente para conter o vírus, e o caso do Panamá - onde até 17 de junho havia 22.597 casos e 470 mortes, segundo dados do John Hopkins Center - demonstra isso".
Outro fato demográfico que explica a baixa mortalidade no Paraguai é que 8 em cada 10 infectados, segundo o Ministério da Saúde Pública, tinham menos de 39 anos, ou seja, uma faixa etária com menor risco de complicações e mortes.
Por outro lado, o Paraguai compartilha mais de 1,3 mil quilômetros de fronteira com o Brasil, atualmente o segundo país do mundo com mais casos de coronavírus do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos .
E aqui pode haver outra chave para o sucesso do Paraguai: sua política de fronteiras.
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