Após lockdown, Ceará começa a reduzir média de novos casos de Covid-19

Números ainda são preliminares, mas indicam tendência de redução na quantidade de casos confirmados.

lockdown | reprodução
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Duas semanas após o início do isolamento social rígido em todo o Ceará, os números referentes à pandemia no estado ainda continuam altos. Epidemiologistas afirmam que os primeiros indícios de melhora no quadro de um local que implementa ações mais duras desta forma começam a aparecer neste período, com redução inicial na média móvel de casos para, em seguida, caírem as internações e os óbitos pelo coronavírus.

Serviços não essenciais estão fechados desde o dia 13 de março em todo Ceará 

Na quinta-feira (25), o secretário da Saúde do Ceará, Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho, o Dr. Cabeto, afirmou em entrevista à TV Verdes Mares que os primeiros efeitos do isolamento social rígido já vinham sendo observados. Segundo ele, os atendimentos e as transferências em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do estado se estabilizaram.

A média móvel de casos confirmados da doença no Ceará é maior quando comparados os números desse sábado (27) e do primeiro dia de isolamento social rígido (13). Contudo, os números vêm reduzindo desde o dia 22 de março, quando houve a maior média móvel de casos já registrada no Ceará: 5.149. 

Em relação à média móvel de casos, comparando os dias 13 e 27 de março, houve um aumento de 4% (saindo de 3.643 casos para 3.789), o que indica estabilização. Ao todo, o Ceará já soma 522.173 diagnósticos positivos para a Covid-19 desde o início da pandemia.

Os efeitos do isolamento social rígido, porém, ainda não se refletiram no números de óbitos provocados pela doença. Em 13 de março, o Ceará registrava 79 mortes, em média por dia. A média móvel atual está em 100. O aumento é de 158%.

Esse sábado (27), inclusive, teve o segundo pior número deste segundo pico da pandemia, perdendo apenas para o dia 24 de março, quando a média móvel apontada foi de 102. Ao todo, o Ceará já soma 13.508 falecimentos provocados pela Covid-19. 

A taxa de ocupação de leitos de atenção (UTI e enfermaria) em hospitais públicos também é outro indicador importante para avaliar se as medidas de restrição estão surtindo efeito na pandemia. Esses dados também ainda continuam altos.

Em 13 de março, o governo do estado dispunha de 1.091 leitos de UTI públicos abertos no Ceará, desse total, 93,8% estavam ocupados. Ou seja, em torno de 1.023 leitos tinham pacientes em nível grave. Nesse sábado, havia 1.427 leitos públicos de UTI disponíveis no Ceará, dos quais 90,4% estavam ocupados. Desta forma, 1.290 pessoas estavam recebendo cuidados especiais por causa da Covid-19 nesses espaços.

O aumento também ocorreu nos leitos de enfermaria, para pacientes que necessitam de atenção, contudo apresentam casos menos graves da infecção. Levando em consideração as mesmas datas, os leitos disponíveis saíram de 2.359, em 13 de março, para 3.047, nesse sábado. A quantidade de pacientes atendidos também subiu: de 1.816 para 2.334.



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