COE decide manter hospitais de campanha de Teresina em funcionamento

O prefeito ressaltou que a doença continua estável na capital, no entanto, por precaução, é necessário que se mantenha os hospitais em funcionamento.

Reunião do COE | Rômulo Piauilino
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Os Hospitais de Campanha Padre Pedro Balzi, na Universidade Federal do Piauí, e João Claudino Fernandes, ao lado do Hospital de Urgência de Teresina, devem continuar funcionando para atender pacientes com Covid-19, em Teresina. A decisão foi tomada durante reunião que aconteceu nesta quarta-feira (02), entre o prefeito Firmino Filho e membros do Centro de Operações em Emergências (COE) da Fundação Municipal de Saúde (FMS).

O prefeito ressaltou que a doença continua estável na capital, no entanto, por precaução, é necessário que se mantenha os hospitais em funcionamento. “O COE entende que há a necessidade de dar continuidade, apesar da pouca utilização, e a Prefeitura acata a decisão. Isso porque nós vivemos em um momento de incerteza em relação a uma possível segunda onda, que nós estamos vendo no restante do mundo”, disse.

Membros do COE em reunião com o prefeito Firmino Filho - Foto: Rômulo Piauilino

A diretora de Assistência Hospitalar da FMS, Jesus Mousinho, lembra que o número de leitos disponíveis nos hospitais caíram desde que foram abertos, devido à demanda que diminuiu. “No hospital Padre Pedro Balzi, por exemplo, o número de leitos diminuiu de 80 para 20, pela queda da demanda. Mas achamos mais prudente deixar o hospital em funcionamento”, afirmou. O hospital já atendeu cerca de mil pacientes, desde que foi inaugurado.

Os dados apresentados pelo COE durante a reunião, mostram que, nos últimos seis meses, o número de pacientes com Covid-19 que chegam ao sistema de saúde sofreu uma queda significativa. Já nos últimos três meses, os dados mostram que o número de casos e internações se estabilizou. No entanto, o infectologista membro do COE, Walfrido Salmito, afirma que é necessário que as autoridades em saúde se mantenham em estado de alerta. “Nós já vemos cidades do sul do país com 80% da ocupação de leitos, então, diante da incerteza se vamos mesmo passar por uma segunda onda, decidimos manter os hospitais abertos”, ressaltou.



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