Conselho recomenda vacinação contra covid-19 em farmácias no Piauí

No Piauí, somente o CRF-PI já capacitou mais de 500 profissionais desde 2019, já que para realizar a aplicação é necessário que o profissional tenha feito um treinamento específico

presidente | reprodução
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A maior facilidade de acesso da população, com horários mais variados e estendidos, a maior proximidade da residência dos pacientes e a diminuição da circulação de pessoas nas Unidades Básicas de Saúde são algumas vantagens que o presidente do Conselho Regional de Farmácia do Piauí (CRF-PI), Luiz Júnior, destaca para recomendar que farmácias e drogarias possam auxiliar na vacinação contra a Covid-19.

Em todo o Brasil, 6.860 farmacêuticos foram colocados à disposição da pasta pela Abrafarma para a realização do serviço. No Piauí, somente o CRF-PI já capacitou mais de 500 profissionais desde 2019, já que para realizar a aplicação é necessário que o profissional tenha feito um treinamento específico.  

Luiz Júnior, presidente do CRF-PI - Foto: Divulgação/Ascom

Luiz explica que o Conselho Federal de Farmácia (CFF) e a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) procuraram o Ministério da Saúde para que farmácias públicas e privadas se tornem pontos de vacinação contra a Covid-19. São aproximadamente 90 mil farmácias registradas no país, sendo que dessas, ao menos 4.573 unidades possuem salas de imunização. 

"Farmácias e drogarias são, por lei, estabelecimentos de saúde, e profissional de saúde destinado a gerenciar esse estabelecimento é o farmacêutico, sendo que ele tem atribuições clínicas para aplicar vacinas e realizar uma triagem se o paciente está apto a receber a imunização, assim como aconteceu com a aplicação dos testes rápidos de covid", informa Júnior.   

O presidente do CRF revela que a Lei 5.991 permite a aplicação de medicamentos injetáveis por farmacêuticos e que desde 2014, com a Lei 13.021, regulamentada pela Anvisa em 2017, também foi autorizada a aplicação de vacinas e soros em farmácias, antes, somente permitida em clínicas e feitas por médicos.

"O estabelecimento deve obedecer protocolos e logística da Rede Frio do Ministério da Saúde, para manter a temperatura correta das vacinas, para estar apta a realizar o serviço de vacinação, e por isso, nem todos os estabelecimentos estão capacitados, mas todas podem se adequar, além de que, todos os insumos necessários como seringas, agulhas e álcool já estão disponíveis nas farmácias", avalia Luiz.



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