Covid-19: Brasil tem 1.386 mortes em 24 horas, diz Ministério da Saúde

O boletim aponta que o país soma 254.221 óbitos desde o início da pandemia.

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O Brasil registrou 1.386 novas mortes pela covid-19 em apenas 24 horas, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde na noite deste sábado (27). O boletim aponta que o país soma 254.221 óbitos desde o início da pandemia. 

Além disso, de ontem para hoje, houve 61.602 diagnósticos positivos para o novo coronavírus em todo o país. Desde o começo da pandemia, o total de infectados chegou a 10.517.232. Ainda segundo a pasta, 9.386.440 pessoas se recuperaram da doença, enquanto outras 876.571 estão em acompanhamento.

Foto: AP Foto/  Edmar Barros

Infectados com a variante em Manaus têm 10 vezes mais vírus no corpo

Um estudo da Fiocruz aponta que adultos infectados pela variante brasileira P.1 do coronavírus, identificada primeiro no Amazonas, têm uma carga viral 10 vezes maior do que adultos infectados por outras "versões" do vírus. Uma maior carga viral contribui para que a variante se espalhe mais rápido, segundo a pesquisa. As informações são do G1.

Os pesquisadores analisaram 250 códigos genéticos do coronavírus durante quase um ano. A amostragem cobriu o primeiro pico da doença, em abril, e o segundo, no final do ano passado e início de 2021. "Se a pessoa tem mais carga viral nas vias aéreas superiores, a tendência é que ela vai estar expelindo mais vírus – e, se ela está expelindo mais vírus, a chance de uma pessoa se infectar próxima a ela é maior", explica Felipe Naveca, pesquisador da Fiocruz Amazonas e líder do estudo.

Eles perceberam que essa maior quantidade de vírus não acontecia, entretanto, nos homens idosos (acima de 59 anos). Uma possível explicação para isso é que a resposta imune de homens idosos tende a não ser tão eficiente de forma geral. "Em homens mais velhos, a resposta imune já não consegue responder tão eficientemente, e aí não teve diferença sendo P.1 ou o outro [vírus]", aponta Felipe Naveca.

Também é possível que isso tenha acontecido nesse grupo porque a quantidade de pessoas analisadas nessa faixa etária foi menor, explicou o pesquisador Tiago Gräf, também autor do estudo, em uma publicação na rede social Twitter.

 



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