Estudo brasileiro identifica cepa do coronavírus com 18 mutações

Cientistas acreditam que ela pode estar em circulação na capital e em outras cidades de Minas Gerais

Imagem microscópica do coronavírus | NIAID/NIH
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Um estudo realizado por cientistas em Belo Horizonte detectou uma nova variante do coronavírus, potencialmente perigosa, com uma combinação de 18 mutações nunca anteriormente descritas no Sars-CoV-2. Entre essas mutações estão algumas compartilhadas com as variantes brasileiras P1 (originada em Manaus) e P2 (Rio de Janeiro), com a sul-africana B.1.1.351 e com a britânica B.1.1.7.

Imagem de microscópio mostra unidades do novo coronavírus (amarelo) infectando célula humana (vermelho) Foto: NIAID/NIH

Segundo o coordenador do estudo, Renato Santana, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a nova variante, que deve ser chamada de P4, parece ter a mesma origem que a P1 e a P2. O risco maior de agravamento está sob análise. 

Cientistas acreditam que ela pode estar em circulação na capital e em outras cidades de Minas Gerais, com  registros de casos graves nas últimas semanas. O pesquisador afirma que, possivelmente, ela ainda começa a se espalhar. Foi identificada em dois de uma série de 85 genomas analisados.

A nova variante foi descoberta por pesquisadores do Laboratório de Biologia Integrativa do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG e do Setor de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Pardini, em colaboração com o Laboratório de Virologia Molecular da Universidade Federal do Rio de Janeiro e a prefeitura de Belo Horizonte.



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