Hospitais tem fila de pacientes após lotação de leitos em Curitiba

Pacientes do atendimento geral precisaram esperar em ambulâncias ou tendas, na quarta-feira (24). Segundo secretária, circulação de pessoas aumenta número de casos da doença e ocorrências de acidentes e traumas que demandam atendimento hospitalar.

Hospitais de Curitiba ficam lotados e pacientes precisam aguardar por atendimento | Divulgação
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Três hospitais de Curitiba registraram fila de pacientes à espera de atendimento geral, na noite de quarta-feira (24), após os leitos das instituições ficarem lotados.

Nos hospitais do Trabalhador, Cajuru e Evangélico Mackenzie, pacientes aguardaram dentro de ambulâncias ou até mesmo em tendas do lado de fora dos hospitais.

Segundo a secretária de Saúde da cidade, Márcia Huçulak, a falta de vagas para o atendimento geral está diretamente relacionada ao aumento no número de casos de Covid-19 no município.

Hospitais de Curitiba ficam lotados e pacientes precisam aguardar por atendimento 

"Pós-carnaval, tem sido uma avalanche de casos de Covid-19 nas UPAs e com quadros graves. Quando a sociedade se movimenta, aumenta a proliferação e o número de casos, o que demanda mais internação para a doença, e ao mesmo tempo aumenta o número de acidentes, de trauma e violência. A gente precisa que a sociedade circule menos", disse a secretária, nesta quinta-feira (25).

A ocupação dos leitos de UTI do Sistema Único de Saúde exclusivos para a doença está em 93% na capital, com apenas 27 vagas ainda disponíveis na cidade, segundo balanço divulgado pela prefeitura na quarta-feira. 

Ainda nesta quinta, entrou em vigor na cidade as regras da bandeira laranja. A medida da prefeitura prevê restrições para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus.

Ocupação dos hospitais de Curitiba

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), quatro hospitais da capital estão com todos os leitos de UTI SUS adulto exclusivos para Covid-19 lotados. 

O que dizem os hospitais

O Hospital Evangélico Mackenzie confirmou que ficou com acesso restrito devido à lotação até a madrugada desta quinta, mas não com relação à Covid-19, e que a situalização foi normalizada.

A administração do local disse também que chegou a receber pacientes mesmo com lotação máxima, o que isso configura o que eles chamam de vaga zero, quando hospitais da rede que atendem urgência e emergência estão lotados e aí há um revezamento para atender pacientes.

A direção do Hospital Cajuru, que não atende pacientes de Covid-19 no pronto-socorro, afirmou que solicitou à prefeitura a reorganização dos encaminhamentos de pacientes levados por ambulâncias.

Bandeira laranja

O decreto da Prefeitura de Curitiba vale por 14 dias, podendo ser prorrogado dependendo do comportamento da pandemia na cidade.

Com a medida, estabelecimentos destinados ao entretenimento ou a eventos culturais, como casas de shows, circos, teatros, cinemas e museus, voltam a ficar proibidos.

As práticas esportivas coletivas em praças e demais bens públicos ou privados, incluídos os condomínios e áreas residenciais, também não são mais permitidas.

Curitiba tem 138.725 casos confirmados do novo coronavírus, com 129.620 pessoas recuperadas e 2.867 óbitos registrados pela doença, de acordo com o último boletim divulgado pela prefeitura, na quarta-feira.



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