Pfizer pede à Anvisa registro definitivo de vacina contra Covid-19

Além da Pfizer, na semana passada, a Fiocruz já solicitou o registro definitivo da vacina de Oxford no país. Os dados estão sendo analisados pela agência desde então.

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Vacina contra Covid-19 | Divulgação
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A Pfizer enviou, neste sábado, à  Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pedido de registro definitivo de sua vacina no Brasil.  Caso a agência dê o aval à farmacêutica, o imunizante poderá ser distribuído amplamente e comercializado no país.

O  prazo estimado pela Anvisa para análise do processo de registro é de 60 dias. Atualmente, a Pfizer é um dos quatro laboratórios que desenvolvem estudos de fase 3 no Brasil. A farmacêutica tem sido alvo de críticas constantes por parte do Ministério da Saúde, que não avançou nas negociações para compra do imunizante

"O registro é a avaliação completa com dados mais robustos dos estudos de qualidade, eficácia e segurança, bem como do plano de mitigação dos riscos e da adoção das medidas de monitoramento", explicou a Anvisa em nota.

Profissional de saúde prepara dose da vacina da Pfizer-BioNTech contra Covid-19, na Alemanha Foto: CHRISTOF STACHE / AFP 

Além da Pfizer, na semana passada, a Fiocruz já solicitou o registro definitivo da vacina de Oxford no país. Os dados estão sendo analisados pela agência desde então.

"A Anvisa não impõe barreiras ou dificuldades para o pedido de registro de vacinas. Estabelece regras a serem cumpridas, afim de garantir que as vacinas sejam seguras e adequadas para imunizar e não causar dano à população brasileira. Os servidores da Agência estão dedicados à análise desses processos", aifrmou a agência em comunicado.

O governo brasileiro chegou a firmar um memorando de entendimento com a Pfizer para aquisição de 70 milhões de doses da vacina, que é um passo anterior à assinatura de contrato, mas, até o momento, a negociação não avançou. Em janeiro, o Ministério da Saúde divulgou uma nota criticando a farmacêutica. Segundo a pasta, o laboratório impõe cláusulas " leoninas e abusivas" para negociação da vacina.

Documentos, no entanto, mostraram que o governo contrariou parecer jurídico e excluiu de uma Medida Provisória editada em janeiro sobre a aquisição de vacinas um trecho que facilitava a compra de imunizantes do laboratório americano.  O texto previa que o governo se responsabilizasse por eventuais eventos adversos causados pela vacina, uma das cláusulas pedidas pela Pfizer.



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