Rio e São Paulo têm transmissão comunitária do coronavírus, diz Saúde

A transmissão sustentada ou comunitária é o terceiro e último estágio epidemiológico.

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Os municípios do Rio de Janeiro e de São Paulo já registram transmissão sustentada ou comunitária do novo coronavírus, segundo o Ministério da Saúde. Esse tipo de transmissão ocorre quando não é mais possível saber a origem da infecção por ter se alastrado aleatoriamente. É diferente da transmissão local, quando se sabe quem passou o vírus a quem. E as infecções importadas, as primeiras notificadas no país, ocorrem quando os doentes se contagiaram fora do Brasil. 

A transmissão sustentada é o terceiro e último estágio epidemiológico. Faz com que as autoridades elevem o nível de alerta e adotem medidas de maior restrição. A orientação do Ministério da Saúde, divulgada nesta sexta-feira, inclui até antecipação das férias escolares ou uso de ferramentas de educação a distância. É também recomendado redução do fluxo laboral, com adoção de medidas como home office, reuniões virtuais e horários alternativos de trabalho.

Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo

De acordo com a última atualização na plataforma do Ministério da Saúde, o Brasil registra 98 casos confirmados de Covid-19, além de 1.485 casos suspeitos. Outros 1.344 foram descartados.  No entanto, os números já são maiores, se consideradas as divulgacões nos estados.

O número de casos incluídos na plataforma digital do Ministério da Saúde tem um certo atraso em relação aos dados divulgados pelos próprios estados. Em todo o estado do Rio de Janeiro, a pasta contabiliza 76 suspeitos e 16 confirmados. No estado de São Paulo, são 753 suspeitos e 56 confirmados na base de dados do ministério, que teve a última atualização na tarde desta sexta-feira.

Ao menos 210 mil alunos universitários, de instituições como Universidade de Brasília (UnB) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), estão ou terão as aulas suspensas na tentativa de contenção do vírus. Em geral, a medida deve durar de três a 15 dias e é tida como prevenção. Entre as instituições que optaram por suspender as atividades estão também a Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

No Rio de Janeiro, a UFF adiou o início do período letivo, que seria na segunda-feira (16), para a outra semana. A instituição tem cerca de 50 mil alunos divididos por seus campi, que estão em nove municípios do estado.



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