Taxa de infecção cai em Teresina e cidade sai do pico da Covid-19

Nova rodada da pesquisa sorológica foi divulgada nesta quarta-feira, 08 de julho

Taxa de contágio cai em Teresina | Divulgação
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Em coletiva de imprensa online na quarta-feira, 08 de julho, o prefeito Firmino Filho (PSDB) apresentou os resultados da décima segunda pesquisa sorológica feita em Teresina entre os dias 03 e 05 de julho. O levantamento mostrou uma nova queda na taxa de transmissibilidade (R0) chegando ao menor patamar desde o início da pandemia: 0,72. Isso significa dizer que cada contaminado transmite para no máximo uma pessoa, ou sequer, transmite em alguns casos.

O levantamento ainda apontou que o número de casos positivados para a doença diminuiu 6% em relação a etapa anterior: foram 156.623 confirmados, contra 167.175 casos na semana anterior. Nisto, os números levam o Poder Executivo a acreditar que Teresina já saiu do momento de pico de transmissão do novo coronavírus.

“Os dados das últimas semanas quebram os indicativos das nossas conversas anteriores, agora existe uma estagnação no quadro, com uma leve melhora dos infectados.  Semana após semana foi aumentando a quantidade de consultas, na última houve uma queda, então é uma evidência que a doença chegou ao pico e houve uma leve redução”, analisou o prefeito.

Taxa de infecção cai em Teresina e cidade sai do pico da Covid-19

Houve também uma redução significativa no número de pessoas com a covid-19 em fase ativa, ou seja, com capacidade de transmissão. Ao todo, a nova rodada sinalizou que são 29.897 nesta situação, um índice 28% inferior ao que foi apresentado na sondagem anterior, que foi de 37.448. Além disso, o levantamento sintetiza que 57.685 estão imunes à doença e 72.041 pessoas estão na fase intermediária da infecção, ou seja, estão imunizadas ou desenvolvendo a imunidade.

A taxa de subnotificação é de 21 vezes ao total atestado  pela Prefeitura; apesar das boas notícias, Firmino Filho ainda reverberou  a necessidade de um olhar especial para os índices de óbitos na cidade, como demora cerca de 17 dias para a apresentação dos primeiros sintomas e a morte em decorrência da Covid-19, o índice de letalidade  ainda está em ascensão. “Aparentemente já há uma tendência de queda, mas esta semana a tendência ainda não foi confirmada. Na curva de óbitos a evidência que o pior já passou não é clara”, afirmou.

O prefeito voltou a reforçar a necessidade da população cumprir as medidas de isolamento, pois a  batalha ainda não está finalizada, há muito o que ser feito. “Iniciamos esse processo inclusive com a comunidade acadêmica dizendo que era cedo demais, mas entendemos que tínhamos um pacto. Respeitar as regras do jogo para que chegue bem ao final. Acho que deveríamos ter feito lá atrás lockdown, só não fizemos porque não tínhamos competência legal para fazer”, destacou.

Um dos desafios condiz com a ampliação do número de leitos de terapia intensiva, no entanto, a Prefeitura emperra na falta de insumos e pessoal, questão que vem sendo tratada junto ao Ministério da Saúde.

“Teremos uma videoconferência com o ministro da Saúde, e vamos compartilhar a realidade das cidades, debater a questão do financiamento, de recursos humanos, estamos com uma escassez muito grande de intensivistas, e de medicamentos que começam a faltar no mercado nacional para assistência dos pacientes de UTI. Tem tido uma atenção muito grande com os municípios e que ele possa nos ajudar nessa retomada”, complementou.  



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