8 doenças que você pode evitar quando está com a vitamina D em dia

Veja 8 doenças que podem surgir ou se intensificar com a insuficiência de vitamina D no organismo

| Divulgação
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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), metade da população mundial – 3,6 bilhões – tem quantidades insuficientes de vitamina D¹. Só na América Latina, cerca de 67% das pessoas têm níveis inadequados de vitamina D no organismo. A situação é ainda mais alarmante quando indicações apontam que a falta da vitamina causa tantos problemas à saúde. O médico Roberto Dischinger Miranda (CRM 64140-SP) selecionou 8 doenças que podem surgir ou se intensificar com a insuficiência de vitamina D no organismo.

 

Fragilidades ósseas

 

A enfermidade óssea e o raquitismo são somente a ponta do iceberg chamado vitamina D. Um número cada vez maior de adultos desenvolve uma condição óssea relacionada à deficiência de vitamina D chamada osteomalacia, que também é conhecida como raquitismo adulto. Diferentemente da osteoporose, que é a doença dos ossos frágeis, indolor, e que acomete os adultos com idade mais avançada, a característica da osteomalacia é a dor vaga, mas frequentemente intensa, nos ossos e nos músculos. Por vezes, a doença é diagnosticada, equivocadamente, como fibromialgia, síndrome da fadiga crônica ou artrite².

 

Fraqueza muscular

 

Buscando avaliar os benefícios econômicos e clínicos da suplementação de vitamina D com relação à prevenção de quedas em pacientes idosos, um grupo de pesquisadores do Reino Unido observou que a suplementação com 800 UI/dia de colecalciferol em idosos com idade superior a 60 anos durante cinco anos levou à prevenção de 430.000 quedas menores; evitou 190.000 quedas maiores; preveniu 1.579 mortes agudas por quedas; evitou 84.000 pessoas-ano de cuidados longo prazo e preveniu 8.300 mortes associadas com o aumento da mortalidade em cuidados de longo prazo. As maiores vantagens foram observadas em pacientes com idade superior a 75 anos. O estudo concluiu que o tratamento da população idosa do Reino Unido com 800UI/dia de colecalciferol está associado à redução na mortalidade dessa população e importante redução de custos em saúde pública pela prevenção de quedas³.

 

Câncer

 

O aumento dos níveis de 25-vitamina D na corrente sanguínea com a exposição à luz do sol, dieta e a suplementação ajuda a diminuir a probabilidade de ocorrência de diversas doenças – especialmente aquelas causadas pelo crescimento celular anormal, tal como câncer³.

 

Asma gripes e resfriados

 

Uma pesquisa, confirmada por outros estudos que também observam redução de risco de infecção das vias respiratórias superiores em adultos, como H1N1, em indivíduos com 25 vitamina D circulante, observou que, nas crianças com diagnósticos prévio de asma, a suplementação com vitamina D levou a 74% de redução no risco de exacerbação da doença⁴.

 

Artrite reumatoide

 

Em adultos, a deficiência de vitamina D está associada ao aumento do risco de esclerose múltipla, artrite reumatoide, diabetes tipo 2, doenças cardíacas, demência, cânceres e doenças infecciosas. As mulheres podem reduzir a ocorrência de artrite reumatoide em até 42% suplementando a vitamina D⁵.

 

Problemas cardiovasculares

 

A ação da vitamina D na saúde óssea já é extremamente conhecida. No entanto, nos últimos anos, suas ações além do esqueleto ósseo têm sido amplamente estudadas, tornando-se importante a compreensão das consequências da deficiência de vitamina D no organismo. Em inúmeros estudos epidemiológicos, a deficiência de vitamina D tem sido consistentemente associada com aumento do risco cardiovascular e hipertensão. De acordo com Michael Holick, pode-se reduzir em até 50% a probabilidade de hipertensão, de acidente vascular cerebral e de infartos mantendo o nível de vitamina D adequado⁶.

 

Obesidade

 

De modo geral, as pessoas pensam que os adipócitos são somente bolas inanimadas de gordura; mas, na verdade, eles são participantes ativos no processo que sinaliza ao cérebro que estamos satisfeitos e que não precisamos de mais comida. Quando estamos saciados, os adipócitos secretam um hormônio chamado leptina, que permite que nos afastemos da comida. A falta de vitamina D interfere na ação desse hormônio supressor do apetite, que trabalha regulando o peso do corpo⁷.

 

Previne a depressão

 

O cérebro possui receptores de vitamina D e a forma ativa da vitamina estimula produção de serotonina, neurotransmissor relacionado ao bom humor. Isso explica como a vitamina D pode ajudar a reduzir a depressão⁸.

“A vitamina D é hormônio multifuncional, já que diversas células e tecidos possuem receptores para síntese da vitamina e seus benefícios atuam de forma similar, influenciando o bom funcionamento das vias metabólicas e funções celulares”, explica o médico.



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