Antes de cremação, filha nota mãe respirando ao ver máscara mexer

Em meio ao susto, foi chamada uma ambulância que levou a idosa de volta para o Sanatorio de la Sagrada Familia da cidade de Resistencia, capital da província.

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Diante do protocolo funerário em uma cidade na Argentina, que determina uso de máscara por cadáveres postos em caixões lacrados com tampa de vidro, uma mulher foi salva de ser cremada viva. Durante o tempo que a filha dela pôde se despedir, ela notou que sua mãe, de 84 anos, respirava ao observar o movimento que a máscara fazia. As informações são do Extra.

Segundo Alejandro Dominguez, porta-voz da polícia da província de Chaco, a idosa havia sido dada como morta em um hospital no último domingo, dia 24, quando a filha da paciente também fez a denúncia. De acordo com o jorna argentino "Clarín", consta no registro de ocorrência que a mulher levou sua mãe para uma unidade de saúde no sábado, dia 23, onde ela foi internadda na UTI.

Foto - Divulgação

"A mulher, segundo seu depoimento, foi para casa e voltou no dia seguinte, no mesmo domingo que fez a denúncia. Foi lá que o Sanatório lhe disse que sua mãe havia morrido", disse Dominguez.

Feitos os devidos procedimentos em caso de morte, a filha tratou a cremação para a mãe. “Por uma questão de protocolo, porque estamos no meio da pandemia de Covid, são colocadas máscaras nos falecidos, postos num caixão lacrado com vidro. A mulher teve uma hora para que pudesse se despedir de sua mãe. Naquele momento, na hora de retirar o corpo, a filha percebeu que a máscara que sua mãe usava estava se mexendo. Foi quando ela percebeu que ainda respirava", explicou o porta-voz da polícia.

Em meio ao susto, foi chamada uma ambulância que levou a idosa de volta para o Sanatorio de la Sagrada Familia da cidade de Resistencia, capital da província. "Pelo que sabemos até ontem (terça-feira, 26), a mulher ainda estava hospitalizada com sinais vitais muito fracos", acrescentou Dominguez ao "Clarín".

A filha da idosa registrou queixa na Primeira Delegacia de Polícia de Resistencia contra a instituição de saúde por presumir a morte de sua mãe. Armando Frangioli, presidente da Associação Chaco de Clínicas e Sanatórios, explicou ao "Clarín" que em caso de sinais vitais muito fracos, como foi o caso da paciente mencionada, um eletroencefalograma pode verificar atividade cerebral. "Se não houver atividade cerebral, a morte de uma pessoa é determinada", completou.



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