Bizarro: buracos negros podem conter “filmes” do universo nos anéis

Um leve brilho difuso em torno da primeira imagem do buraco negro no ano passado confundiu os astrônomos. Agora sabemos o que ela contém - e é mais bizarro do que imaginávamos

Primeira imagem capturada de um Buraco Negro chamado Powehi pode revelar detalhes sobre o passado do universo | Fonte: New Scientist/Reprodução
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De acordo com a revista New Scientist, os anéis de luz presos na órbita do buraco negro Powehi, o primeiro a ter sua imagem capturada, podem servir como uma espécie de registro histórico. Dessa forma, o possível estudo nesse campo seria capaz de mostrar uma espécie de “filme” da história do universo, através de diferentes quadros armazenados no fenômeno.

Em recentes trabalhos acadêmicos de cientistas que abordam a temática, há a sugestão de que a sequência de anéis de fótons, partículas de luz, pode fornecer informações sobre a origem dos buracos negros. Além disso, ela ajudaria a compreender melhor suas propriedades e até mesmo servir como prova para a Teoria da Relatividade, de Albert Einstein.

Primeira imagem capturada de um Buraco Negro chamado Powehi pode revelar detalhes sobre o passado do universoFonte:  New Scientist/Reprodução  

Um desses casos é o trabalho “Universal Interferometric Signatures of a Black Hole's Photon Ring”, liderado por Michael Johnson, astrônomo da Universidade Harvard. O autor diz que os anéis deixam a assinatura de um determinado momento do universo e oferecem medições precisas da massa e rotação do buraco negro.

“O conjunto de subpartes desse elemento é semelhante aos quadros de um filme, e captura a história do universo testemunhada pelo buraco negro”, diz o estudo. Embora a análise dos anéis possa revelar segredos sobre os fenômenos, os pesquisadores dizem que há limites para a especulação.

Cada anel é apenas seis dias mais antigo do que o anterior, além de ser rapidamente engolido pela imensa força gravitacional do buraco negro, o que dificulta a observação de antigos registros. Isso significa que “Nós não vamos ver dinossauros”, conforme ressaltou Johnson à revista acadêmica.



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