Bizarro! Verme que ficou mais de 40 mil anos congelado volta à vida

Cientistas descobriram o feito na Sibéria.

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Permafrost é o termo usado para se referir a um tipo de solo presente na região do Ártico e que permanece constantemente congelado. Pórém, com a elevação das temperaturas globais, o permafrost (ou pergelissolo, como também é conhecido) de algumas áreas está descongelando e, enquanto em determinadas partes, o derretimento está revelando artefatos arqueológicos que permaneceram durante milênios em meio a esse solo, o degelo vem liberando outras surpresas.

Bizarro

Um time de cientistas estudando o permafrost na Sibéria se deparou recentemente com uma surpresa. Os pesquisadores recolheram cerca de 300 vermes em duas áreas diferentes — animais da época do Pleistoceno que estão ressurgindo com o derretimento do solo. E entre esses bichos todos, que permaneceram milhares anos enterrados, os cientistas encontram criaturas que, depois de descongelarem, voltaram à vida. 

Os pesquisadores identificaram os vermes como sendo nematódeos e, em laboratório, eles determinaram que um deles — descoberto no interior de uma toca de esquilo pré-histórico — tinha nada menos que impressionantes 32 mil anos. E esse nem foi o mais ancião dos bichos! Outro exemplar coletado pelos cientistas bateu os 41,7 mil anos e, tanto esse como o outro, aparentemente são fêmeas e, depois de voltar à vida, inclusive começaram a se alimentar novamente.

Ainda sobre os vermes coletados, alguns deles foram encontrados a cerca de 30 metros de profundidade no solo e foram identificados como sendo do gênero Panagrolaimus — entre eles estava o bicho que foi descoberto na toca de esquilo. Já o exemplar mais velho foi classificado como sendo do gênero Plectus, e este foi coletado com outros tantos indivíduos a apenas 3,5 metros de profundidade.

Por um lado temos um fator bastante interessante com a descoberta desses vermes — capazes de permanecer congelados por tantos milhares de anos e poder voltar à vida. Afinal, essa característica pode ser estudada pelos cientistas e permitir avanços nas áreas da criobiologia, criomedicina e da astrobiologia, por exemplo.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES