Bonecas sexuais deverão ter 'direitos humanos', diz jurista

As bonecas estão fazendo o trabalho de prostitutas humanas

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A jurista da Universidade de Westminster, Victoria Brooks, acredita que a forma como os humanos veem as bonecas sexuais deverá mudar veloz e drasticamente. Um caso ocorrido no ano passado pode ser uma reviravolta na questão. Em uma feira de tecnologia ocorrida na Áustria, o robô sexual Samantha atraiu enorme atenção masculina e acabou "molestada". O episódio, diz Victoria, levanta questões éticas envolvendo bonecas desenhadas para a satisfação sexual.

"Sim, Samantha é uma boneca. Mas isto significa que é justificável destruí-la?", ponderou. "O fato de ela ter forma humana faz dela uma superfície na qual a sexualidade humana é projetada, e símbolo da sexualidade humana futurista. O caso de Samantha é especialmente triste", acrescentou.

A jurista baseia sua tese no fato de bonecas sexuais estarem fazendo - com sucesso - o trabalho de prostitutas humanas em bordéis da Europa. Além disso, continuou Victoria em artigo no site "thenextweb", homens estão substituindo mulheres por bonecas em "relacionamentos sérios" e outros estão usando robôs sexuais para tratar problemas como disfunção erétil e ejaculação precoce.

Diante disso, acredita Victoria, o mundo caminha para reconhecer que as bonecas sexuais, cada vez mais humanizadas e inseridas na sociedade, estão aptas a ganhar "direitos humanos".

"Pensando eticamente, esses robôs deveriam ter o direito de consentir ou recusar sexo, como os seres humanos fazem?", provocou ela, defendendo a revisão dos conceitos de "sofrimento" e "realidade".



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