Um homem e uma mulher acusados de fazer sexo fora do casamento foram punidos de "forma exemplar" de acordo com a sharia - lei islâmica - em Langsa (Aceh, Indonésia).
Os dois indonésios, taxados pelos fundamentalistas que controlam a região como "promíscuos", receberam um banho de esgoto dado por um vigilante religioso. A punição foi executada em local público.
De acordo com o "Mirror", DK, como a mulher foi identificada pela imprensa local, teria praticado "sexo ilícito e imoral" com TSF (o outro envolvido), que é chefe dela na Agência Regional de Desenvolvimento.
TSF chegou a mostrar um certificado declarando que ele e DK se uniram em uma cerimônia nikah siri (que tem valor religioso, mas não civil), porém o vigilante questionou a validade do documento e executou a punição, argumentando que eles são solteiros.
Em março, a mesma cena foi registrada em outra região de Aceh. Dois jovens também foram punidos com banho de esgoto por "promiscuidade". Aceh é a única província indonésia onde a sharia é aplicada. Ela passou a valer em 2001, numa concessão do governo federal para amenizar a onda de insurgência inflamada pelos líderes religiosos islâmicos.
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