Cientistas encontram marcadores genéticos da homossexualidade

Pesquisadores não tem ideia de quais genes estão sendo “ligados”

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Nem todo mundo sabe que ser gay não é uma escolha. Mas o que define a homossexualidade de alguém: fatores genéticos ou ambientais? A controversa ideia do "gene gay", que desde os anos 90 tem despertado o interesse de muitos geneticistas, parece estar ficando para trás.

Uma nova pesquisa parece reforçar a tese de que a resposta está no meio termo: pelo menos entre os homens, a genética tem, sim, um papel importante na homossexualidade. Mas fatores ambientais também.

A homossexualidade, defendem os autores do estudo -- que ainda não foi publicado -- depende de marcadores epigenéticos capazes de "ligar" ou "desligar" a expressão de genes ligados à homossexualidade.

Marcadores epigenéticos são pequenas alterações químicas que, apesar de não alterarem o nosso DNA, podem ativar ou desativar a expressão de um gene. O que determina esse "liga e desliga"? Fatores ambientais, como estresse, dieta, hábitos de saúde e uma infinidade de outras variáveis.

Os pesquisadores chegaram à conclusão observando padrões de marcadores genéticos em 37 pares de gêmeos idênticos com orientações sexuais discordantes -- um gay, o outro não. Eles também chamaram 10 pares de gêmeos héteros, como grupo de controle.

Depois de destrincharem os genomas de todo mundo, os pesquisadores encontraram cinco marcadores que se repetiam muito mais entre os irmãos gays que entre os héteros. A partir da descoberta, eles bolaram um algoritmo para tentar prever a sexualidade de um participante sortido. Acertaram em 83% das vezes entre os gays, e 50% das vezes entre os héteros -- precisão média de 67%.



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