Conheça a história da mulher que deu a volta ao mundo andando - 'Ambição, teimosia e paixão'

Uma caminhada solo dessa magnitude não era algo que Maxwell havia planejado. - 'Ambição, teimosia e paixão'

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'Ambição, teimosia e paixão'

Quando falei com Maxwell pela primeira vez em junho de 2018, ela já estava viajando há quase quatro anos. Tinha caminhado mais de 20 mil quilômetros por 12 países em três continentes.

Curioso, perguntei a ela que tipo de pessoa é preciso ser para dar a volta ao mundo andando. Ela brincou: "Teimosa".

Em seguida, acrescentou: "É provavelmente uma combinação de ambição, um pouco de teimosia e uma pitada de paixão — não pela caminhada como um esporte, mas como autoconhecimento e aventura".

Maxwell contou que, embora ela rapidamente tenha encontrado sua rotina — acordar por volta do nascer do sol, tomar duas xícaras de café instantâneo acompanhadas por uma tigela de mingau de aveia no café da manhã, empacotar tudo, caminhar, armar o acampamento para passar a noite, comer macarrão instantâneo e se aconchegar no saco de dormir — nenhum dia era igual ao outro.

Inicialmente, ela traçou um plano, mas logo percebeu que os desvios faziam parte da aventura. É por isso que, apesar de seguir uma direção geral, ela sempre confiaria em sua intuição sobre onde virar à esquerda ou à direita.

Maxwell sofreria queimaduras do sol e insolação no deserto australiano e pegaria dengue no Vietnã; seria atacada e estuprada por um nômade que invadiu sua tenda na Mongólia; ouviria tiros ao acampar na Turquia; e aprenderia a dormir com um olho e um ouvido bem abertos, para não ficar à mercê da vulnerabilidade do sono profundo.

As informações são da BBC News. Foto: Angela Maxwell via BBC.



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