Cosméticos para crianças: quais os cuidados que se deve ter

Especialista dá dicas para os pais escolherem produtos com responsabilidade e cuidado

A pele possui memória e acumula, no decorrer dos anos, todos os cuidados | Freepik
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O Brasil está entre os maiores mercados de cosméticos infantis no mundo, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No entanto, antes de os pais escolherem quais cosméticos usar em crianças entre 3 e 7 anos, a dermatologista especialista em cosmiatria, Luciana Garbelini, dá algumas dicas fundamentais que podem evitar dores de cabeças futuras. Confira!

De acordo com a profissional, cosméticos para adultos e crianças não são todos iguais. “A pele de uma criança não tem as mesmas necessidades do que a adulta. Por isso, optar por cosméticos específicos para essa faixa etária e que respeitem essa fase da vida, com ingredientes que não irão causar problemas à pele da criança, é fundamental. E, embora esse cuidado pareça óbvio, a falta de atenção ao rótulo pode acabar levando a criança a ter problemas sérios na pele”, explica a especialista.

Ftalatos, silicones, petrolatos, sulfatos, fragrâncias sintéticas, parabenos, óleos minerais e corantes costumam ser comuns em cosméticos, incluindo os infantis. Porém, é necessário cuidado e atenção na hora de escolher um produto que possua um ou mais desses componentes.

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“Empresas que atendem o público infantil precisam seguir algumas exigências da Anvisa a fim de protegerem a pele da criança. No entanto, isso não significa que a pele não apresentará problemas. Por isso, se identificar qualquer um desses ingredientes, fique atento, e se puder evitar tais produtos, faça isso. Essa escolha pode minimizar quaisquer riscos à saúde da pele da criança”, explica.

Além disso, Garbelini reforça que o fato de a criança não ter apresentado uma sensibilidade visível na pele, não significa que tal produto não esteja fazendo mal para a sua saúde. “Existem casos em que a alergia se apresenta de outras maneiras, como em espirros, por exemplo, demorando um tempo maior para se manifestar na pele”.

A pele é o maior órgão do corpo humano e, por isso, exige cuidado e atenção como os demais. “É normal os pais vigiarem o que as crianças comem para evitarem problemas de saúde. Com a pele não é diferente. Nós a alimentamos com o que passamos sobre ela. Por isso, é importante que a pele da criança, ao se tornar adulta, reflita os cuidados que os pais tiveram com a escolha dos cosméticos”, finaliza Garbelini.

A pele possui memória e acumula, no decorrer dos anos, todos os cuidados – ou a falta deles – causando um reflexo positivo ou negativo na saúde futura. Por isso, desde bem cedo, alimentá-la com cosméticos livres de petrolatos e substâncias similares, protege a criança para que a sua pele se desenvolva saudável. 



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