Criança perde parte do intestino e só cirurgia cara vai salvá-la

Francisco desenvolveu a chamada Síndrome do Intestino Curto

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Francisco é um menino de apenas quatro anos que vem conquistando o coração de diversas pessoas pelo País. Morador de Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo, já precisou enfrentar mais desafios que muita gente grande por aí. Logo que nasceu, perdeu a maior parte do intestino delgado, que havia necrosado por conta de uma gastrosquise, má formação em que as alças intestinais ficam para fora do abdômen. Agora, uma cirurgia de R$ 400 mil é o que precisa para conseguir uma vida normal.

Chico, como é chamado, sofre com a Síndrome do Intestino Curto, e seu organismo não consegue absorver os nutrientes que precisa. Sem a cirurgia, ele tem que se ‘alimentar’ por meio de um cateter. Porém, o tubo está sujeito a infecções graves que podem atingir todos os órgãos. De acordo com o pai do pequeno, Bruno Benitez, de 30 anos, isso já ocorreu uma vez, e o filho sofreu uma parada cardíaca, precisando ser reanimado.

A Nutrição Parenteral Total, dieta a qual ele é submetido desde as primeiras semanas de vida, supre todas as necessidades nutricionais diárias de Chico, mas também aumenta o risco de problemas como trombose ou hipoglicemia, por exemplo. Além disso, como precisa ficar 18 horas do seu dia conectado a uma bomba de infusão, ele não consegue praticar as mesmas atividades que uma criança da sua idade.

O menino já chegou a ficar mais de 20 horas do seu dia ligado à bomba de infusão. Como a nutrição de Francisco sempre foi feita via cateter, o menino acabou desenvolvendo uma rejeição aos alimentos. Bruno explica que o filho sente náuseas só com o cheiro de temperos ou ao ver o irmão comer uma banana. Mas é preciso que ele coma para que o intestino que tem continue trabalhando.

“De um ano pra cá, ele encasquetou em comer biscoito de polvilho. Então ele pede a cada duas, três horas um pouquinho”, conta o cabelereiro.



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