A formação de uma pérola, chamada também de margarita, acontece quando há a penetração de substâncias, partículas, como areia, e microorganismos, como vermes, entre a concha e o manto de algumas espécies de ostras.
Quando identifica o corpo estranho, a ostra secreta várias camadas de nácar (madrepérola), uma substância feita de pectatos de carbonato de cálcio na forma de cristais de aragonita, desempenhando um mecanismo de defesa do organismo.
Tal processo dá brilho à superfície da concha, do mesmo modo à pérola, que não precisa de nenhuma lapidação ou polimento. O cultivo de pérolas é feito por meio da inserção artificial numa pequena esfera envolta por um fragmento de seu manto extraído de uma ostra jovem.
Através dessa técnica, a pérola se forma em até até anos. Os japoneses são os pioneiros no cultivo desses moluscos.
As ostras da espécie Pinctada imbricata, Pinctada máxima e a Pinctada margaritifera, podem produzir pérolas de coloração creme, amareladas esverdeadas ou negras, com diâmetro variando de 2 a 17 mm.