Filhos de pais que não bebem têm chance 70% menor de beber cedo

Do total, 680 estudantes afirmaram que haviam consumido bebida.

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Os pais exercem uma grande influência no consumo de álcool por adolescentes. É o que mostra um estudo realizado por pesquisadores do Instituto Nacional em Saúde, em Taiwan.

Segundo a pesquisa, o poder do pai ou da mãe difere de acordo com o gênero do filho. As meninas escutam mais a opinião da mãe, enquanto os meninos valorizam principalmente a restrição imposta pelo pai.

Para o levantamento, 3.972 estudantes, de 14 e 15 anos, responderam a um questionário sobre seus hábitos de consumo de bebida alcoólica, a frequência com a qual os pais bebiam e qual era a postura dos familiares sobre o tema.

Do total, 680 estudantes afirmaram que haviam consumido bebida alcoólica no mês anterior.

Segundo os resultados, os meninos cujos pais não consumiam bebida alcoólica ou que bebiam, mas eram contrários ao consumo de álcool por adolescentes, tinham risco até 70% menor de beber antes de atingir a maioridade -- quando comparados àqueles que tinham pais que bebiam frequentemente e tinham uma atitude favorável em relação ao consumo por menores de idade.

No caso das meninas, aquelas com pais abstêmios tinham 49% menos risco de consumir bebida alcoólica. Para elas, a influência das mães era maior ainda: 77% de redução de risco de beber quando as mães eram contrárias ao consumo.

Para Hsing-Yi Chang, autora do estudo, em sociedades patriarcais, como é o caso de Taiwan, a figura do pai ainda serve como modelo para o filho.

"No caso dos meninos, saber que seu pai é contrário ao consumo de bebida alcoólica tem até mais importância do que o próprio comportamento do pai", disse.



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