'Imortalidade eletrônica': Humanos irão em seus próprios funerais

vincular os sentidos e a memória à tecnologia externa.

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ao fundir mentes e máquinas poderosas, de acordo com pesquisador futurista. Segundo Ian Pearson, isso pode significar que, por meio de robôs, os seres humanos poderão fazer coisas impensáveis atualmente, como assistir ao próprio funeral. 

Ao Daily Mail , Pearson afirmou que, até 2050, é esperado que humanos possam vincular os sentidos e a memória à tecnologia externa. Porém, ressaltou que tal mudança pode ser arriscada, já que pessoas poderão "perder suas mentes" devido à  'imortalidade eletrônica'.

Isso porque, segundo o especialista, transformações exigidas por tal condição exigirão um planejamento cuidadoso, já que, sem ele, cérebros conectados à nuvem poderiam ser controlados por terceiros e utilizados para propósitos que não condizem com as vontades de seus verdadeiros donos.

O futurista sugeriu que, ao criar uma cópia de backup da mente do individuo, grande parte de sua inteligência estaria simplesmente saindo de um lugar físico do cérebro e ficaria pronto para ser transferido para um dispositivo atualizado.

“Um dia, seu corpo morre e, com isso, o cérebro para. Mas, aparentemente, isso não é um problema imensurável, pois 99% de toda a memória fica estável em uma espécie de nuvem”, disse.

"Para realizar a experiência, é necessário que a pessoa tenha se preparado bem para os ajustes. Se isso for confirmado, basta conectá-la a um robô , que, a partir daquele momento, será o novo corpo dela. No caso do funeral, é só fazer o mesmo. Conecte-a a um android e pronto, poderá ver tudo em um corpo mais moderno e atualizado", acrescentou sobre a experiência.

Outro ponto levantado por Pearson é que o experimento demandaria o uso de um espaço para androide e uma nuvem comprada ou alugada. Porém, para garantir que isso ocorra de forma segura, ele destacou a importância de se escolher uma empresa de confiança, uma vez que “empresas de tecnologia podem usar esse recurso em desenvolvimento para ‘escravizar’ trabalhadores após a morte, visando um benefício próprio”. 

"Talvez, empresas mal-intencionadas usem as mentes em uma nova gama de robôs para fins domésticos, entre outros exemplos. Em sentido ambíguo, já que não é possível assegurar se é  algo maléfico ou benéfico, as famílias poderão manter os entes queridos mortos por perto. Tudo depende do planejamento, de sessões de experimentação. Só a análise aprofundada desses fatores poderá garantir a ‘ imortalidade eletrônica’ em seu melhor uso", concluiu.



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