A "impressão digital" do vírus zika foi decifrada pelo Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), em Campinas, após um trabalho de três meses. Essa descoberta é o ponto de partida para a criação de uma vacina e de medicamentos que impeçam a transmissão do vírus de grávidas contaminadas para bebês.
Um laboratório farmacêutico, cujo nome não foi divulgado, iniciou uma parceria com o LNBio para desenvolver biofármacos e para estudar a viabilidade de uma vacina. Não há previsão para os medicamentos estarem disponíveis à população, mas os trabalhos já começaram.
As pesquisas começaram em novembro, após os indícios de que o zika poderia causar microcefalia e outras doenças neurais.
A pesquisa identifica substâncias essenciais para a produção de fármacos, como moléculas que inibem a infecção ou a replicação do vírus, sem danos às células humanas. O terceiro foco da pesquisa quer identificar com precisão quais são os períodos críticos, quando a exposição ao zika pode associar-se a danos neurais, como a microcefalia. Os trabalhos continuam, mas com as informações já obtidas pelos pesquisadores é possível iniciar o desenvolvimento de medicamentos.
Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link
Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link
Baixe nosso app no Android, clique neste link
Baixe nosso app no Iphone, clique neste link