Uma funcionária da empresa Dentsu, no Japão, se suicidou após trabalhar demais. Com isso, Tadashi Ishii, CEO da empresa disse que deveria assumir a responsabilidade por não ter conseguido acabar com a “cultura de horas extras notoriamente punitiva” da empresa. Ela renunciou ao cargo.
No mês que antecedeu sua morte, a funcionária havia feito 105 horas extras e tinha escrito diversos e-mails para sua mãe contando os problemas de sua vida profissional, conforme advogados da família relataram.
Em novembro de 2015, o órgão fez uma batida surpresa na companhia e descobriu que mais de 30 empregados eram forçados a trabalhar exaustivamente, ferindo a lei. Eles chegavam a fazer mais de 100 horas extras por mês, assim como a funcionária que se matou.
A cultura de trabalhar diversas horas seguidas é comum no Japão e todo o país está em alerta por conta do fenômeno das mortes relacionadas a esse problema, conhecido como “karoshi”, que já é considerado uma doença profissional.
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