Médico obcecado mantém corpo de paciente mumificado por 7 anos

A história já rendeu livros e documentários

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O Museu Fort East Martello, em Key West, na Flórida, mostra histórias de arrepiar, com fantasmas e brinquedos assombrados, foi neste museu que Robert, se inspirou na história de Chucky, O Boneco Assassino. O museu atrai visitantes do mundo todo, a maioria fica surpresa com os casos contados por lá. Um deles, menos conhecido, deixa muita gente de queixo caído.

Segundo relatos, o radiologista alemão Carl Tanzler ficou obcecado por uma de suas pacientes e viveu sete anos com o corpo mumificado da cubana Maria Elena Milagro de Hoyos, dentro de sua casa.

A história já rendeu livros e documentários. Continua sendo pesquisada até hoje.

Tanzler nasceu em Dresdem em 1877. Deixou mulher e filhos na Alemanha pra trabalhar no Hospital da Marinha em Key West, na Flórida, em 1927. Foi ali que, três anos depois, conheceu e tratou de Maria Elena. Ela tinha 21 anos quando foi atendida pelo médico alemão, na época com 53. Maria Elena sofria de tuberculose e vivia com os pais e duas irmãs na Flórida.

A paciente chamava atenção pela sua beleza, com isso o médico contou a amigos que ficou apaixonado à primeira vista e que a cubana tinha virado o amor da vida dele. Ele passou então a cuidar apenas de Maria. Fez pesquisas, gastou fortunas com remédios e usou até tratamento com raio X para tentar curá-la. Naquela época Tuberculose era uma doença sem cura.

Mas infelizmente a moça não resistiu e morreu em outubro de 1931. Desesperado Tanzler ia visitar o local onde a amada estava enterrada diariamente, e fica lá por horas tentando se comunicar com ela.

O médico não se conformou em visitar apenas a cripta: decidiu contratar coveiros para desenterrar o corpo de Maria Elena, dois anos após sua morte. Em seguida mumificou os restos mortais da jovem.

Ele a botou na cama onde dormia e começou o processo, Tanzler preencheu o corpo com pele de animais, colocou roupa, peruca e a maquiou. A cavidade torácica recebeu trapos de roupa. O radiologista jogava litros de perfume por causa do cheiro forte do cadáver. Ele também comprava peças de roupa novas, deixando a vizinhança e lojistas desconfiados com as manias do alemão.

Sete anos depois a irmã de Maria Elena descobriu o que o médico tinha feito e o denunciou a policia. Tanzler foi preso mas liberado após pagamento de fiança. Ele morreu em 1952, doze anos após ter sido descoberto pela irmã de Maria Elena. 



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