Médicos desenvolvem pílulas com fezes para curar infecção fatal

Médicos desenvolvem pílulas com fezes para curar infecção fatal

Massa Fecal | Divulgação
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Se você dependesse de pílulas de cocô congelado para sobreviver, você tomaria?

Um novo estudo mostra que pílulas de massa fecal humana congelada são um tratamento muito eficiente para infecção por bactéria Clostridium difficile.

Apesar de parecer uma ideia de jerico, tomar pílulas de fezes é uma alternativa bastante palatável aos tratamentos já existentes para infecções por C. difficile.

Isso porque os métodos consagrados envolvem desde o transplante de intestino até a administração da massa fecal por meio de tubos que passam pelo nariz, coisas muito mais agressivas e nojentas que uma cápsula revestida.

Como funciona?

A infecção por Clostridium difficile causa diarreia severa, febre, náusea, perda de apetite e dor abdominal, e pode matar.

Antibióticos comuns só pioram as coisas, pois matam bactérias "do bem" que competem pelo disputado território intestinal com a C. difficile.

Na verdade, o desequilíbrio da flora intestinal pelo uso indevido de antibióticos é a principal causa da proliferação excessiva da Clostridium.

A terapia fecal é uma técnica consagrada no tratamento desse tipo de infecção, mas as pílulas representam um grande avanço porque permitem a análise e o recrutamento de doadores em larga escala.

A pesquisa envolveu 20 pacientes entre 11 e 84 anos de idade. Eles tomaram pílulas de fezes produzidas por doadores selecionados, que foram filtradas, diluídas e congeladas antes de serem revestidas.

A taxa de sucesso na cura dos sintomas foi de 90%.



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