Menino é confinado em galinheiro e desenvolve sérios transtornos

O ex-vizinho acredita que a criança tenha sido abandonada

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Uma história impressionante deixou todos intrigados em Fiji, um arquipélago próximo à Austrália um garoto teria passado tanto tempo convivendo apenas com galinhas que deixou de agir como uma pessoa comum.

A antropóloga inglesa Mary Ann Ochota foi até a ilha para conferir essa história.

Na delegacia geral de Suva, capital de Fiji, não há nenhum registro do caso. Por conta disso, Mary Ann publicou um anúncio no jornal local em busca de possíveis pistas. Não demorou muito e um homem chamado Sing apareceu dizendo que, anos atrás, foi vizinho de um casal que trancava o filho no galinheiro quando saía para trabalhar.

Sing alega que tentou protestar contra a situação do garoto, mas os pais deles não deixavam ninguém se aproximar. Pouco a pouco, a criança foi perdendo os traços de sociabilidade e passado a se comportar como um animal.

O ex-vizinho acredita que a criança tenha sido abandonada pela própria mãe em uma estrada, onde foi encontrada e entregue à polícia.

Sing indica outra testemunha, chamada Jack. Ele relata que, de fato, conheceu a família e revela o nome do menino: Sujit Kumar.

Pouco tempo depois Mary Ann descobre que a manchete relatando a existência do misterioso menino é datada de 6 de abril de 1982. A notícia, mostra que Sujit era maltratado e pouco tempo depois foi levado para uma instituição de caridade.

Na instituição, a antropóloga conversou com um funcionário muito antigo o Srº Salesh. Ele conta que o menino era muito agressivo, e passava o tempo inteiro preso a um poste para não atacar ninguém.

Sujit Kumar viveu lá,durante 25 anos, mas, sem tratamento psicológico adequado, não evoluiu nada.

Salesh mostra fotos do antigo paciente. Ele conta que Sujit comia com as mãos e repetia o movimento das galinhas constamente. Sujit foi adotado australiana, que na época mantinha uma organização para cuidar de crianças carentes.

A mulher foi identificada como Elizabeth, ela diz ter se sensibilizado com a história de Sujit e se esforçou para que ele aprendesse a levar uma vida normal e independente. O esforço valeu a pena: apesar do trauma ocorrido ele consegue viver em sociedade tranquilamente. O curioso é que ele ainda cacareja na hora de comer ou quando está assustado.

A antropóloga foi levada até Sujit, mas ele não fala, e se revela uma pessoa carinhosa e sorridente. Na opinião de Elizabeth, ele foi abandonado no meio dos animais por conta da cultura local: apegada a conceitos de bruxaria, a família entendeu os sintomas de epilepsia do menino como uma manifestação sobrenatural.

Os efeitos do confinamento ainda saltam aos olhos, mas o amor e a dedicação de Elizabeth foram decisivos para mudar o destino da criança selvagem. Se vai evoluir mais, só o tempo vai dizer. Uma coisa, porém, é certa: apenas hoje, com mais de 30 anos, Sujit tem o direito de ser criança.



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