Modelo é condenada por tirar foto de homem nu e postá-la na web

98% dos envolvidos nas “espionagens” são homens

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Uma modelo, cujo nome não foi divulgado, foi condenada a 10 meses de prisão na Coreia do Sul por tirar secretamente uma foto de outro modelo e postá-la na internet sem o conhecimento dele.

Fotos e vídeos sem conhecimento do retratado, chamados de molka no país asiático, tornaram-se epidemia na Coreia do Sul. Em 2010, foram registrados 2010 casos da modalidade criminosa. Ano passado, o número de casos saltou a 6.500.

De acordo com o Channel NewsAsia, 98% dos envolvidos nas "espionagens" são homens. As fotos e os vídeos costumam ser postados na web e alguns materias chegam a ser vendidos. Por outro lado, 80% das vítimas são mulheres, nas mais variadas situações: escolas, transporte público, banheiros, provadores de lojas...

O caso mais recente, da sul-coreana que trabalha como modelo-vivo de nu juntamente com o colega fotografado secretamente em escola de Artes em Seul, chamou atenção exatamente pela protagonista ser uma mulher. Este fato, alertam grupos feministas, está provocando uma reação muito mais agressiva das autoridades. Várias manifestações públicas vêm sendo realizadas na capital sul-coreana contra o tratamento dado ao caso.

Feministas alegam que a polícia realizou um "espetáculo" midiático ao fazer uma batida da casa da modelo - atitude que, segundo elas, não ocorre quando o acusado é homem.

"Toda a resposta da polícia a este raro caso em que a vítima é homem é sem precendente", argumentou Seo Seung-hui, chefe de grupo que combate violência sexual cibernética, à agência AFP. "Raramente vemos a polícia agir tão prontamente quando as vítimas são mulheres", acrescentou.

No mês passado, um homem de 43 anos foi preso por filmar secretamente hóspedes de um hotel em Seul durante quatro anos. Ele havia instalado as minúsculas câmeras durante as vezes em que havia se hospedado no local com o objetivo de espionar.

Em junho, um homem de 34 anos foi presos por vender vídeos que ele fizera ao instalar câmeras em banheiros públicos da capital. Cada vídeo lhe rendia cerca de R$ 470



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