Motorista deixa bilhete após destruir moto em São Paulo: ‘Me liga’

Foto de bilhete ganhou grande repercussão nas redes sociais

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A situação ocorreu na Ponta da Praia, em Santos, litoral paulista. Na ocasião, um acidente de trânsito considerado comum para muitos virou um caso de bom exemplo. Preocupado com uma moto que havia acabado de destruir em uma colisão, o motorista de uma van escolar deixou um bilhete com o próprio contato no veículo atingido. A atitude nobre ganhou grande repercussão nas redes sociais e acabou viralizando nesta segunda-feira (3).

O motorista Marcos Garcia, de 35 anos, vai para Santos, cidade em que trabalha, todos os dias. "Deixo a moto estacionada e vou andando, pois trabalho em uma área no Porto. Nesse dia, quando voltei do serviço, tive a surpresa", conta Garcia, que já teve peças roubadas da moto no mesmo local onde ela estava durante a batida.

"Já roubaram até o cabo da embreagem. Mas, quando vi o farol pendurado, já pensei no grande prejuízo que teria, além do dia de trabalho que eu perderia para resolver esse problema. Foi quando cheguei mais perto da moto e vi o bilhete", relata.

Já do outro lado, o motorista de van escolar Paulino Cândido, de 59 anos, não só confessou a batida, como também se colocou à disposição de Garcia em um pequeno recado um simples pedaço de folha de caderno. “Eu estava trabalhando, vi que errei, mas fiz questão de me identificar”, explica.

Cândido deixou o número de telefone no qual Garcia entrou em contato, e foi orientado a ir em uma oficina de confiança do perueiro. “Lá não tinha peças para a minha moto. Foi quando ele me disse para comprá-las em outra loja e levar o recibo para ele me ressarcir. Ele me pagou certinho”, explica.

Veja:

Gratidão

Depois de tudo resolvido, restou para o motorista agradecer. “A primeira reação foi de surpresa. A gente vê tanta coisa ruim por aí. Se divulgarmos o bem, talvez isso vire uma influência para outras pessoas. Ainda há gente boa no mundo", diz.

Já Cândido ficou feliz com a gratidão da pessoa que mal conhece, embora ache tudo normal. "Fui criado assim. É uma questão de educação. Tem gente que bate, vai embora, vira para trás e ri. Fico feliz que sirva de exemplo. Se acontecer de novo eu repetiria a atitude. Mas tomara que não aconteça", finaliza



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