Mulher descobre que melhor amiga de infância é sua irmã

As duas moravam próximas, mas depois perderam contato

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Cara Jane Farrar Peterson descobriu, através de fotos no Facebook que sua melhor amiga e vizinha de infância, Karen Smith eram irmãs, sendo filhas do mesmo pai.

As duas perderam contato, mas Cara sempre quis saber quem era o seu pai biológico. Ela nunca soube nada, pois sua mãe, Linda Powell se casou seis vezes e foi internada algumas vezes em hospitais psiquiátricos por ter transtornos mentais e por esse motivo, Cara cresceu em lares temporários.

Cara e Karem moravam próximas e estudavam juntas quando eram jovens e eram praticamente inseparáveis, mas Cara foi levada pelo serviço social por duas vezes quando sua mãe foi internada e as duas perderam o contato.

Mas, em 2015 Cara encontrou Karen através do Facebook e percebeu nas fotos antigas da amiga várias semelhanças entre as duas. Ela pediu que um exame de DNA fosse realizado para comprovar o parentesco que foi confirmado pelo teste.

Como tudo começou

A confusão com a origem de Cara começou antes mesmo de ela nascer. Sua mãe, Linda, era casada com Michael Farrow, com quem tinha uma filha: Melanie. Linda engravidou novamente - de Cara -, mas disse a Michael que o bebê não era dele, pois ela estava tendo um caso.

A situação gerou um divórcio, após o qual Michael se casou novamente e teve outra filha - Karen -, e Cara acabou sendo registrada com o sobrenome de outro homem.

“Minha idade também estava errada. Ninguém sabia direito quem eu era e não existia teste de paternidade naquela época. Eu me sentia como um alienígena”, contou Cara em entrevista ao “Jeremy Kyle Show”, um talkshow britânico.

Ela diz querer poder voltar no tempo e aproveitar tudo que perdeu com suas irmãs. Cara também guarda muita mágoa da mãe, com quem perdeu contato.

“Minha mãe nunca me quis e hoje eu digo que não tenho uma mãe. Eu nunca tive uma identidade, nunca soube realmente de onde eu vim. Perdi tanta coisa...perdi o casamento da minha melhor amiga [Karen] e tantos outros eventos de família. Eu sinto que após 52 anos eu finalmente sei quem eu sou e isso mudou a minha vida.”




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