Mulher que observou eclipse sem proteção teve retina queimada

Especialistas esperam usar caso para desenvolver um tratamento

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O eclipse que parou os Estados Unidos em agosto de 2017 teve consequências negativas para a saúde da jovem Nia Payne, de 26 anos: suas retinas foram queimadas pela luz emitida pelo evento.

Isso porque a garota contrariou as recomendações oficiais e passou cerca de 6 segundos olhando diretamente para o sol (no momento 70% coberto), e mais 15 ou 20 com óculos de proteção, que depois se revelaram inadequados.

Quando chegou ao hospital, dois dias após o ocorrido, os médicos ficaram chocados com o que viram. O ponto negro em sua visão e o dano em na retina de Payne tinham o formato muito semelhante ao do próprio eclipse.

Segundo Avnish Deobhakta, um dos especialistas que estudou o caso, disse ao The Washington Post, o fato provou que as "intuições dos cientistas estavam corretas" em suas teorias de como o sol danifica o olho.

O problema é conhecido pelos médicos como retinopatia solar, uma "forma rara de lesão retiniana resultante de luz solar direta", observou o estudo. Ocorre quando a energia do sol queima essencialmente a retina e pode acontecer mesmo quando o sol é coberto pela lua durante um eclipse solar, já que muitos raios do sol ainda atingem a Terra.

Atualmente Nia Payne está treinando para usar mais o olho direito, que ficou menos danificado, mas ainda tem muitas dificuldades, principalmente para ler. "Até agora é um pesadelo, e às vezes me deixa muito triste ao fechar os olhos e vê-las [as manchas]", afirmou a garota à CNN.



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