NASA paga R$ 70 mil para quem ficar deitado na cama por 60 dias

São 89 dias, em 60 as pessoas vão ter que fazer tudo deitadas.

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| NASA Analog Missions
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Dormir é uma das melhores coisas do mundo. Imagine ser pago pra isso? Obviamente você deve estar cansado de ouvir clichês como esse. Mas calma, porque a NASA selecionou 24 pessoas para participar de um experimento.

Todo mundo sabe que dormir é uma das melhores coisas da face da terra. Agora imagina aí você ficar deitado e ainda ser pago por isso? É real. A NASA selecionou 24 pessoas para fazer parte de um experimento. Foram 12 homens e 12 mulheres que tem que fazer um exercício que todo mundo gostaria: somente ficar deitado em uma cama durante 60 dias. Os participantes estão dispostos em camas com a cabeça inclinada.

Os voluntários receberão cerca de R$ 70 mil pelo trabalho, mas devem seguir uma lista, como ter entre 24 e 55 anos, com a saúde em dia e falar alemão. São 89 dias, em 60 as pessoas vão ter que fazer tudo deitadas. Se alimentar, ir ao banheiro, assistir televisão e estudar, tudo para se aproximar ao máximo do ambiente espacial.

Crédito: NASA Analog Missions

A ação começou na segunda-feira (25), em parceria entre a NASA e a Agência Espacial Europeia (ESA) e pretende descobrir como a gravidade artificial pode auxiliar astronautas a permanecerem saudáveis no espaço.

Embora seja fascinante, a ideia de ir ao espaço é perigosa. Por isso, a cama utilizada no experimento imita mudanças corpóreas experienciadas com a ausência de peso no espaço.

Inédito, o evento acontece na Alemanha e vai ajudar na resolução de problemas como o desgaste ósseo e muscular vivenciado com astronautas. Segundo a ESA, os astronautas já se exercitam cerca duas horas e meia por dia, além de seguir dieta balanceada. Um time de nutricionistas fica responsável pela dieta do grupo. A comida é feita com aditivos e açúcar artificial.

“Para tornar essas missões possíveis, vários riscos para a saúde dos astronautas devem ser minimizados. Este estudo nos permite abordar a questão da atrofia muscular causada pela falta de peso, mas também outros estressores, como radiação cósmica, isolamento e restrições espaciais”, fundamentou Jennifer Ngo-Anh, líder da equipe da ESA.

Crédito: NASA Analog Missions



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