Nutricionista explica se grávida sarda é sinal de saúde ou problema

A polêmica aquece as redes sociais em todo o mundo

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Já pensou engravidar e não engordar? A modelo norte-americana Sarah Stage movimentou as redes sociais nos últimos meses de gravidez ao continuar sarada. Em entrevistas, Sarah diz que ganhou 9 quilos ao todo. A chamada barriga de tanquinho virou tendência entre as “mamães saradas”, mas será que é saudável?  

De acordo com a nutricionista materno-infantil Andreia Friques, a partir do momento que a gestação começa, o corpo se prepara para fazer uma retenção de gordura. Isso acontece para manter a gravidez saudável até o nascimento do bebê - garantindo nutrientes para o feto. Desta forma, é inevitável que a gestante adquira gordura abdominal - por menor que seja.

As futuras mamães com o metabolismo mais acelerado que, consequentemente, são magras por natureza, e as que sempre se exercitaram, muitas vezes não engordam tanto. Segundo Andreia não há problema a grávida ser magra se os nutrientes necessários para o bebê e a gestante forem consumidos corretamente.

A dieta na gravidez, aliás, só é recomendada para grávidas com sobrepeso - e durante o primeiro trimestre da gestação. Caso a mulher esteja desnutrida, também é necessária uma alimentação regular para que possa receber o bebê por nove meses. Porém, para ambos os casos, é importante ficar de olho não na quantidade, mas sim no que está sendo ingerido. 

Por isso é fundamental que, antes de ficar preocupada em engordar, a grávida esteja ingerindo os alimentos fundamentais para que o bebê se desenvolva sem apresentar problemas futuramente. Andreia conta que já foi comprovada futuras deficiências de formação do feto após pouca quantidade de ácido fólico no metabolismo. Além disso, é fundamental ingerir cálcio e ferro, responsáveis pela formação dos ossos e do combate à anemia, respectivamente. A falta de nutrientes pode ocasionar até o baixo crescimento da criança. 

Caso a mulher não apresente ganho de peso no segundo ou terceiro trimestre pode ser um caso de transtorno alimentar, como bulimina ou anorexia. No último trimestre, por exemplo, a gestante ganha em média dois quilos por mês. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mulheres que apresentam baixo peso devem ter um ganho ponderal de 12,5 a 18kg; gestantes de peso adequado de 11,5 a 16kg; mulheres com sobrepeso, de 7 a 11,0 kg; e gestantes obesas, menos de 7 kg.

Exercícios físicos não são problema na gestação caso a mulher já tivesse uma rotina de treinamentos antes da gravidez. Porém, é fundamental que tenha acompanhamento de um profissional na área da educação física. 



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