Obra mais cara do mundo desaparece de forma misteriosa

Ela foi a obra mais cara a ser vendida em um leilão por 450, 3 milhões de dólares.

|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Cada obra de arte arte possui um significado e claro, com um valor único que se diferencia de outras obras. E os museus, que reúnem vários trabalhos de artistas e variadas épocas e estilos, são lugares perfeitos para se ver o quão plural é a arte. As informações são do Fatos Desconhecidos.

Um dos museus que parece ter de tudo é o Louvre de Abu Dhabi. No interior do museu,  há obras de Rembrandt e Vermeer, Monet, van Gogh, Mondrian e Basquiat. Contudo, uma pintura, em específico, que o museu promete em sua exposição permanente não está lá. Ela é 'Salvator Mundi', um pintura de Jesus Cristo que é atribuída a Leonardo da Vinci.

Essa obra tem vários mistérios envoltos. Se questiona primeiramente sua autenticidade, e a atribuição a Leonardo da Vinci foi alvo de intenso debate. Depois, em 2017, ela foi a obra mais cara a ser vendida em um leilão por 450, 3 milhões de dólares. Quem a comprou foi o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bon Salman.

Reprodução

E agora mais um mistério envolvendo a pintura surgiu: onde ela está? O departamento de cultura de Abu Dhabi até tinha anunciado, um mês depois do leilão, que tinha adquirido de alguma forma o Salvator Mundi e que ele seria exibido no Louvre de Abu Dhabi. Mas a apresentação que estava programada para acontecer foi cancelada, sem nenhuma explicação.

O sumiço dessa obra é de se alarmar. Ainda mais depois do anúncio de que ela seria exibida para o público e de ter sua aparição cancelada. "É trágico", disse Dianne Modestini, professora do Instituto de Belas Artes da Universidade de Nova York e conservadora que trabalhou no Salvator Mundi. "Para privar os amantes da arte e muitos outros que se comoveram com essa imagem, uma obra-prima de tal raridade, é profundamente injusto", continuou.

Reprodução

Outro historiador da arte de Oxford, Martin Kemp, que estudou a pintura, falou sobre ela como "uma espécie de versão religiosa da 'Mona Lisa'" e como a "mais forte declaração de Leonardo sobre a indefinição do divino".

E ninguém sabe ao certo como Abu Dhabi conseguiu de volta a pintura dos sauditas. Se foi um presente, empréstimo ou se eles compraram de volta. Algumas pessoas acreditam que o príncipe pode apenas ter decidido ficar com ela para si.

A obra é datada por volta de 1500 e foi um dos trabalhos semelhantes listados em um inventário da coleção do rei Charle I da Inglaterra, depois dele ter sido executado em 1649. E segundo um registro histórico, a pintura desapareceu no final do século XVIII.

Com esse cancelamento na exibição da obra, as especulações de que ela não seja de da Vinci foram reavivadas. E os céticos acreditam que o novo dono da pintura quis escondê-la para se poupar da vergonha pública, evitando a chance de mostrá-la a todos e ter a farsa descoberta.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES