PMs se juntam e doam ar-condicionado para pai de criança com deficiência

O caso aconteceu em Alcântara, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio

|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A relação entre polícia militar e moradores do Rio de Janeiro não é boa. A história dos PMs que doaram um aparelho de ar-condicionado para o pai de um menino com paralisia pode inspirar dias melhores.

O caso aconteceu em Alcântara, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Os habitantes sofrem com temperaturas que passam facilmente dos 40 graus neste verão e muita gente não tem condições de comprar ventiladores ou aparelhos de ar-condicionado.

O Sargento França Junior, de 47 anos, fazia patrulhamento de rotina quando entrou na loja de bijuterias onde Marcos Viana trabalha. Ele queria saber se as coisas tinham melhorado com a intensificação das rondas policiais.

Aí veio a surpresa. O comerciante perguntou como os policiais estavam lidando com o calor desértico, tendo em vista a grossura da farda. Marcos reclamou bastante e disse odiar o verão. França estranhou, afinal a loja estava fresquinha.

“Foi então que ele me contou que tinha um filho especial e que, nesta época do ano, ele não consegue dormir e fica se debatendo por conta da alta temperatura que faz, mesmo de noite”, declarou o Sargento ao jornal Extra.  

O policial militar ficou sensibilizado e determinado em dar um ar-condicionado para o filho do comerciante. França e o colega, o Cabo W. Coutinho, refletiram sobre o aumento considerável da conta de luz provocado pelo produto. No entanto, o comerciante disse que conseguiria dar conta.

“Sei que uma pessoa que ganha pouco não tem condições para pagar o valor que vem a (conta de) luz quando se usa este aparelho. Mas fui para casa com isso na cabeça aquele dia. Depois, conversei com meu parceiro de guarnição, o Cabo W. Coutinho, e ele topou dividirmos um ar para o rapaz. Mas antes, deveríamos perguntar se ele conseguiria manter o presente”.

Com o sinal verde, eles compraram o ar-condicionado e foi só alegria. Marcos conseguiu dar mais qualidade para a rotina do filho de 12 anos.

“Ficamos muito felizes e, na hora, fomos comprar o ar-condicionado para ele! Ele nos contou que o menino, quando soube, abriu um sorrisão! A mãe e a avó do menino choraram e queriam nos conhecer – disse o policial – Só de saber que iremos amenizar o problema de um garoto com paralisia, que nem sequer sabe falar. A gente se esforça para isto. Eu conversei antes com a minha esposa. Nós temos nossos problemas, nossas dificuldades do dia-a-dia, mas, na hora de ajudar, não pensamos duas vezes”.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES